JULGAMENTO DE BOLSONARO: MINISTRO RAUL ARAÚJO CONCLUI VOTO; VEJA COMO ESTÁ PLACAR AGORA E SE BOLSONARO FICOU INELEGÍVEL PELO TSE

Ministro Raul Araújo divergiu do relator, Benedito Bonçalves, sobre julgamento de Bolsonaro no TSE; Confira placar do julgamento e próximos passos
Gabriel dos Santos
Publicado em 29/06/2023 às 11:02
Placar julgamento TSE: veja como está o julgamento de Bolsonaro no TSE Foto: FABIO RODRIGUES-POZZEBOM/AGÊNCIA BRASIL


O julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro continua nesta quinta-feira, dia 29, no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Na retomada da sessão, na manhã desta quinta, o ministro Raul Araújo fez um voto favorável a Bolsonaro.

Na avaliação de Raul Araújo, Bolsonaro não deve ser condenado à inelegibilidade pelo tribunal em razão dos argumentos apresentados no processo.

Assim, o placar do julgamento ficou empatado, já que o ministro-relator, Benedito Gonçalves, votou pela inelegibilidade do ex-presidente.

Neste momento, o ministro Floriano de Azevedo Marques faz seu voto. Ele é o terceiro a votar no processo. No total, o TSE tem 7 ministros.

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BOLSONARO ESTÁ INELEGÍVEL?

Até o momento, o julgamento ainda não acabou. Jair Bolsonaro só se tornará inelegível se a maioria dos ministros do TSE decidir que ele cometeu crimes eleitorais. 

O processo ao qual Jair Bolsonaro responde é resultado de uma denúncia feita pelo partido PDT, a partir de uma reunião que o ex-presidente teve no Palácio da Alvorada com embaixadores em 2022.

PLACAR DO JULGAMENTO DE BOLSONARO

Até o momento, somente dois ministros leram seus votos. O ministro Benedito Gonçalves, relator do processo, votou pela inelegibilidade de Bolsonaro

Segundo a ler o voto, Raul Araújo votou contra a inelegibilidade. Ou seja, o placar está emplacado neste momento.

Portanto, até o momento, o placar está empatado. No total, o TSE tem 7 ministros. O julgamento não deve ser concluído nesta quinta-feira e ainda pode durar algumas semanas.

REUNIÃO COM EMBAIXADORES: O QUE BOLSONARO FEZ?

Na reunião, Bolsonaro conversou com cerca de 70 embaixadores, usando as instalações da Presidência da República. No evento, o então presidente fez ataques ao sistema eleitoral brasileiro.

De acordo com a denúncia, Bolsonaro abusou do poder político e dos meios de comunicação. Na avaliação do PDT, o então presidente fez campanha eleitoral antecipada naquele evento.

A reunião aconteceu em 18 de julho de 2022.

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