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Após protestos em 2022, iranianos têm restrições de Internet

Iranianos estão proibidos de acessar redes sociais como Instagram e Whatsapp, motivo são série de protestos da população. Apagão digital já ocorreu diversas vezes no Irã

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Cynara Maíra

Publicado em 14/09/2023 às 8:57
Iranianos estão proibidos de acessar redes sociais como Instagram e Whatsapp, motivo são série de protestos da população. Apagão digital já ocorreu diversas vezes no Irã
Iranianos estão proibidos de acessar redes sociais como Instagram e Whatsapp, motivo são série de protestos da população. Apagão digital já ocorreu diversas vezes no Irã - Reprodução/ cottonbro studio/ Pexels

Desde a morte da jovem curda Mahsa Amini em 16 de setembro de 2022, iranianos estão com acesso restrito à Internet. A morte da mulher de 22 anos gerou uma forte onda de protestos no país, o que levaram às autoridades do país a diminuir o acesso ao meio digital, principalmente às redes sociais. 

Iranianos vivem com restrições digitais após protestos 

Meses após a jovem Amini ser morta depois de ficar presa por supostamente ter violado o código de vestimenta das mulheres no país, a situação gerou um grande número de protestos no país nos meses seguintes. As mobilizações da população geraram centenas de mortos no Irã, incluindo agentes públicos de segurança. 

Para evitar novos protestos, o Irã aplicou restrições nas redes sociais para todo o país. O bloqueio afeta redes sociais como Instagram e Whatsapp. Além da dificuldade de mobilizações, o "apagão digital" está afetando negócios e a comunicação geral do país. 

As formas encontradas pelos indivíduos são as redes virtuais privadas e serviços de VPN, que mudam o IP para outros países. 

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Essa não é a primeira vez que o Irã realiza bloqueios nas redes sociais, já que em 2009 o acesso às plataformas também foi impedido durante os protestos chamados de Movimento Verde. A restrição de sites como Facebook e X, anteriormente Twitter, também se reforçou em 2019 por conta de manifestações contra o aumento de 200% dos combustíveis

Com o embargo estadunidense desde 2018, empresas de tecnologia também não desejam se instalar no Irã, o que faz com que as pessoas dependam dos aplicativos oferecidos pelo Estado. Segundo informações da AFP para o Uol, o medo atual de muitos comerciantes e pessoas que utilizam a internet para ganhar dinheiro é que haja um apagamento geral. 

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