Após a expulsão do advogado Hery Waldir Kattwinkel Junior do Solidariedade por atacar o Supremo Tribunal Federal (STF) durante sua defesa de um réu do 8 de janeiro, a vice-presidente do Solidariedade, Marília Arraes, comenta a situação.
Marília Arraes apoia expulsão de advogado e aponta papel de partidos contra atos antidemocráticos
A ex-deputada federal Marília Arraes divulgou em suas redes sociais o apoio à decisão do Solidariedade em expulsar o advogado Hery Waldir. O motivo apresentado pela sigla para expulsão foi a de considerar que houve desrespeito contra a máxima Corte brasileira durante a defesa do advogado.
Além de apoiar a ação do partido, Marília também apontou que é função das instâncias partidárias impedir atos antidemocráticos dentro de suas filiações. De acordo com a ex-deputada federal, é papel dos partidos "defender o Estado Democrático de Direito" e que o Solidariedade não poderia tolerar ataques ao STF por parte de seus membros "sem agir exemplarmente" contra.
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No período de apresentação da defesa do réu dos atos de 8 de janeiro, o advogado atacou os ministros do STF e acusou Alexandre de Moraes de ser parcial. Em certo momento Hery chega a comparar o presídio da Papuda com os campos de concentração do Holocausto, a prisão apontada é a na qual existe maior concentração de presos durante os atos antidemocráticos.
Depois das declarações de Hery Waldir, Alexandre de Moraes rebateu e declarou que não houve defesa, mas sim "um discursinho para postar nas redes sociais", Moraes ainda afirmou que o advogado mostrou para alunos que assistiam a sessão do que um advogado não deveria fazer.
Alexandre de Moraes ainda corrigiu o advogado, indicando que a frase "os fins justificam os meios" faz referência ao livro "O príncipe" de Maquiavel, não havendo relação com o livro "O pequeno príncipe".