O Greenpeace Brasil, organização não governamental da causa ambiental, está cobrando ações dos governos para enfrentar desastres climáticos.
Um dos exemplos mais recentes é a passagem do ciclone extratopical no Rio Grande do Sul, que, de acordo com a organização teria menos impactos se houvesse políticas públicas de adaptação às mudanças climáticas.
Pelo menos 47 pessoas morreram por causa das enchentes causadas pelas chuvas fortes, segundo boletim divulgado na última quinta-feira (14) pela Defesa Civil do Rio Grande do Sul.
De acordo com Igor Travassos, da frente de Justiça Climática do Greenpeace Brasil, é necessário que o governo atue para prevenir tragédias.
“Quantos mais precisarão morrer ou perder tudo para que os governantes garantam cidades seguras para todas as pessoas?”, questiona ele.
“As fortes chuvas que resultaram em dezenas de mortes e milhares de desabrigados e/ou desalojados nesses últimos dias no Rio Grande do Sul são resultado da falta de políticas efetivas de prevenção, adaptação às mudanças climáticas e resposta aos eventos extremos”, completa.
Uma portaria do Ministério do Meio Ambiente lançou em 2016 um Plano Nacional de Adaptação (PNA). O plano visa propor ações e diretrizes que visam a gestão e a diminuição do risco climático frente aos efeitos adversos da mudança do clima.
Porém, ele não foi adotado por outras pastas e nunca chegou a ser implementado. O Greenpeace Brasil está defendendo a renovação urgente do PNA, com participação da sociedade e elaboração de medidas para promover a justiça climática.
*Com informações do Metrópoles.