O conflito entre Israel e o grupo palestino Hamas pode ter um maior envolvimento de outros países. Além de ter convencido o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, de abrir espaço para uma zona de ajuda humanitária, o Governo dos Estados Unidos pode estar se preparando para um envolvimento direto na situação da Faixa de Gaza.
Segundo informações do jornal The New York Times, o governo do presidente Joe Biden está cada vez mais envolvido no conflito entre Israel o Hamas, com a possibilidade de que os Estados Unidos entrem militarmente na situação.
O jornal indicou que Biden vem dando conselhos militares ao aliado para evitar um ataque por terra enquanto ainda ocorre a negociação das pessoas retidas pelo Hamas. Essa influência para atrasar a entrada terrestre do exército israelense também é apoiado por alguns países europeus. É afirmado que cerca de 50 reféns mantidos pelo Hamas têm dupla-cidadania com outros países.
Enquanto isso, também foi afirmado pelo The New York Times que Biden busca aumentar os preparativos para um possível envolvimento direto dos Estados Unidos dentro do conflito. O principal ponto que leva à possibilidade de que os Estados Unidos entrem militarmente na situação é o vínculo do Hamas com grupos relacionados ao Irã, país em forte tensão com os EUA.
Mesmo que exista a chance de que o país entre no conflito, o governo estadunidense também não quer ser obrigado a ser envolvido. Esse é um dos objetivos dos Estados Unidos em incentivar o atraso do ataque por terra do Exército de Israel, já que Biden não quer que seja passada a mensagem de que são os EUA que estão controlando as ações de Israel.