O Relatório de Inflação do terceiro trimestre de 2023, divulgado pelo Banco Central do Brasil (BC) nesta quinta-feira (21), traz perspectivas animadoras para a economia do país. Os dados indicam um aumento na previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) e uma redução na estimativa de inflação para o ano.
Banco Central lança novo relatório com projeções sobre economia do Brasil
BC aumenta previsão de crescimento do PIB de 2023
O Banco Central elevou em 0,1% a previsão do PIB brasileiro ao término de 2023, projetando um crescimento de 3% na soma de todos os bens e serviços realizados no país ao longo do ano.
Essa alteração na projeção segue a divulgação de um crescimento de 0,1% do PIB no terceiro trimestre de 2023, superando as expectativas dos analistas econômicos, que previam uma queda de 0,2% em relação ao trimestre anterior.
A revisão positiva coloca a projeção do Banco Central ligeiramente acima do valor apresentado pelo mercado no relatório Focus, que estima um aumento total de 2,92% no PIB para o ano de 2023.
Caso essa estimativa se concretize, a situação representará uma relativa estabilidade em comparação com o ano de 2022, que também registrou um crescimento de 3% na economia.
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Estimativa da inflação foi diminuída em novo relatório do BC
O Banco Central (BC) revisou para baixo a estimativa da inflação para o ano de 2023. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que representa a inflação oficial, teve sua projeção reduzida em 0,4%, agora apontando para 4,6% no final do ano, conforme indicado no mais recente relatório divulgado.
O relatório Focus desta semana também reflete essa tendência, mas com índices ainda menores com os economistas prevendo uma inflação de 4,49%, marcando a primeira projeção abaixo de 4,5% em mais de um ano.
Ao considerar a perspectiva de uma inflação de 4,6%, o BC diminuiu a probabilidade de descumprimento da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). A estimativa para a inflação em 2024 permaneceu inalterada em 3,5%, conforme destacado no documento divulgado hoje. Considerando que a meta de inflação para o próximo ano é de 3%, o intervalo aceitável situa-se entre 1,5% e 4,5%.