Às vésperas do aniversário de um ano dos atos antidemocráticos de 8 de janeiro, o governo Lula (PT) organiza um evento em conjunto com o Legislativo e Judiciário. Segundo o presidente, a intenção é "lembrar o povo que houve uma tentativa de golpe, que foi debelado pela democracia deste país".
Embora Lula tenha afirmado que convidou todos os governadores do país para a cerimônia, já é apresentado que os aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) estão evitando Luiz Inácio e devem usar outros compromissos como forma de não comparecer ao evento sobre o 8 de janeiro.
Governadores próximos a Bolsonaro não devem comparecer ao evento do 8 de janeiro
De acordo com O Globo, os governadores vinculados com Jair Bolsonaro não devem participar do evento de um ano dos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023. É estimado que esses políticos utilizem compromissos, viagens e férias como estratégia para se esquivar do ato.
O governador de São Paulo e ex-ministro de Bolsonaro, Tarcísio de Freitas (Republicanos), é um dos que já estão certos a não comparecer. Isso porque Tarcísio estará em viagem na Europa com retorno previsto para 9 de janeiro, um dia depois do evento.
Dado que o governador já recebeu críticas de aliados por participar de eventos com membros da equipe de Lula e com o próprio presidente, um dos maiores herdeiros políticos de Jair Bolsonaro deve buscar se afastar de uma vinculação de protesto contra o 8 de janeiro.
Já que o governador já foi alvo de críticas de aliados por estar em eventos com membros da equipe de Lula e com o próprio presidente, o principal herdeiro político de Bolsonaro deve evitar uma nova aproximação vinculada com o 8 de janeiro.
O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), também não deve participar. Ibaneis foi um dos nomes vinculados com problemas na contenção dos atos de 8 de janeira, chegando a ser afastado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por ações "dolosamente omissivas" no dia. O governador estará em viagem nos Estados Unidos até o dia 15 de janeiro.
A presença dos governadores de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL), do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), e de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), não foi definida ainda. Enquanto isso, o governo de Ronaldo Caiado em Goiás afirmou que ainda não pode confirmar a presença do governador e a gestão de Antonio Denarium (PP) em Roraima não respondeu ao Globo.
A assessoria de Ratinho Júnior (PSD), governador do Paraná, declarou que ainda não foi apresentado convite oficial para cerimônia.
Com isso, até o presente momento nenhum governador mais próximo de Bolsonaro confirmou que irá ao evento que marca um ano dos atos antidemocráticos de 8 de janeiro.