O primeiro aniversário dos atos antidemocráticos ocorridos em 8 de janeiro de 2023 ocorre nesta segunda-feira (08). O caso de quando simpatizantes do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) invadiram a Praça dos Três Poderes, clamando por ações golpistas por parte do Exército Brasileiro.
Com o objetivo de rememorar os acontecimentos e transmitir a mensagem de "vitória da democracia", o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) planejou uma cerimônia sobre o 8 de janeiro com a participação de membros dos Três Poderes e da sociedade civil. Apesar da mobilização em torno do evento, há indícios de que o mesmo sofrerá com a ausência de figuras políticas proeminentes.
É indicado que além de políticos alinhados com Jair Bolsonaro, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), que estava previsto para falar no ato, não irá mais comparecer ao evento
8 DE JANEIRO: ARTHUR LIRA CANCELA PARTICIPAÇÃO EM ANIVERSÁRIO DE 1 ANO DOS ATOS ANTIDEMOCRÁTICOS
Embora estivesse previsto para fazer um pronunciamento no evento que marca um ano dos eventos de 8 de janeiro, Lira teve que cancelar sua presença na cerimônia devido a um problema de saúde na família. A notificação do contratempo foi feita ao presidente Lula por meio de uma ligação telefônica neste domingo à noite (07).
Vários veículos de comunicação sugerem que o ato de um ano dos eventos de 8 de janeiro, denominado "Democracia Inabalada", enfrentou desistências devido à percepção de alguns políticos de que o evento possui uma inclinação política alinhada com o governo Lula. Especula-se que esse seja um dos motivos para a ausência de Arthur Lira na cerimônia, visando manter uma distância do Executivo.
Arthur Lira não está sozinho na decisão de não comparecer ao evento, já que muitos governadores alinhados ao ex-presidente Jair Bolsonaro encontraram maneiras de evitar a cerimônia sobre os eventos de 8 de janeiro. Pode-se conferir alguns líderes que não participarão da cerimônia aqui.
A expectativa é que o ato "Democracia Inabalada" conte com aproximadamente 500 convidados, incluindo governadores, ministros do governo, magistrados do Supremo Tribunal Federal (STF), parlamentares, entre outros.
Com o intuito de evitar que manifestantes bolsonaristas revivam os momentos dos ataques de 8 de janeiro com novos protestos, o governo Lula intensificou as medidas de segurança. Conforme relata a coluna Grande Angular do portal Metrópoles, está em andamento uma mobilização para que mais de dois mil policiais militares estejam prontos para atuar na Esplanada.
Adicionalmente, 250 oficiais da Força Nacional estarão presentes para garantir a segurança do Palácio do Planalto. Prevê-se que o Congresso Nacional seja isolado para evitar invasões. O evento em comemoração aos eventos de 8 de janeiro terá início às 14h no STF, seguindo para o Congresso às 15h. Os eventos também incluirão uma exposição sobre os ataques.
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