Confira discurso de Bolsonaro em ato na Av. Paulista neste domingo (25)
Veja mais do discurso de Bolsonaro em ato deste domingo (25) na Avenida Paulista
O ato do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na Avenida Paulista, em São Paulo, ocorreu neste domingo. O propósito declarado da manifestação era defender Bolsonaro das acusações que o envolviam em uma alegada tentativa de golpe de Estado.
Durante seu discurso, Bolsonaro aproveitou para rejeitar as acusações de envolvimento em atividades golpistas sob investigação da Polícia Federal e para pleitear a anistia dos indivíduos detidos por participação nos eventos ocorridos em 8 de janeiro de 2023.
As estimativas de participação no evento de Bolsonaro na Avenida Paulista apresentaram divergências. Enquanto a Universidade de São Paulo (USP) registrou um máximo de 185 mil pessoas, o secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, sustentou que 750 mil pessoas estiveram presentes no evento.
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Veja mais do discurso de Bolsonaro no ato da Av. Paulista abaixo.
Saiba quantas pessoas participaram da manifestação de Bolsonaro na Paulista
DISCURSO DE BOLSONARO EM ATO NA PAULISTA
Durante seu discurso no ato de ontem, Bolsonaro trouxe um tom mais pacificador e afirmou ser vítima de perseguição política. O ex-presidente citou o dia em que levou uma facada durante a campanha presidencial em 2018 e apontou que os presos pelo 8 de janeiro deveriam ser anistiados.
“Saí do Brasil e essa perseguição não acabou. É joia. É a questão de importunação de baleia. É dinheiro que seria mandado para fora do Brasil. É tanta coisa que eles mesmos acabam trabalhando contra si. A penúltima agora: ‘Bolsonaro queria dar um golpe’. Isso, desde que assumi em 2019, já ouvia. E parte da imprensa sempre reverberava isso. O que é golpe? Golpe é tanque na rua. É arma. É conspiração. É trazer classes políticas para o seu lado, empresariais. Isso que é golpe. Nada disso foi feito no Brasil. E fora isso, por que ainda continuam me acusando de um golpe?
“Teria muito a falar. Tem gente que sabe o que eu falaria. Mas eu busco, [governador Ronaldo] Caiado, é a pacificação. É passar uma borracha no passado. É buscar maneiras de nós vivermos em paz. É não continuarmos sobressaltados. É por parte do Parlamento brasileiro, Nikolas [Ferreira], [Gustavo] Gayer, [Luciano] Zucco, [Marco] Feliciano, meus colegas aqui do lado. É [por] uma anistia para que eles pobres coitados que estão presos em Brasília. Nós não queremos mais que seus filhos sejam órfãos de pais vivos. Há conciliação. Nós já anistiamos no passado quem fez barbaridade no Brasil.
Para ver o discurso na íntegra, veja a matéria no Blog de Jamildo.