Uma pesquisa conduzida pela Genial/Quaest sobre o ato do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na Avenida Paulista foi divulgada nesta quarta-feira (28), trazendo à luz as percepções dos eleitores após a manifestação pró-Bolsonaro ocorrida no último domingo (25).
De acordo com os dados levantados, a maioria dos brasileiros considera justa a possibilidade de prisão de Bolsonaro e acredita em seu envolvimento em um suposto plano de golpe.
BOLSONARO E SUPOSTO PLANO DE GOLPE
Mesmo com a narrativa do evento na Avenida Paulista, 53% do eleitorado não acredita que Bolsonaro esteja sendo alvo de perseguição ao ser investigado pela Polícia Federal. Apenas 39% concordam com essa premissa. Entre os evangélicos, 53% acreditam que Bolsonaro está sendo alvo de perseguição.
Por outro lado, 47% dos entrevistados afirmam que Bolsonaro participou de um plano de golpe de Estado para se manter no poder.
Embora os índices de crença e descrença nessa premissa estejam próximos, a maioria dos que acreditam na participação do ex-presidente supera a margem de erro, com 40% dos entrevistados afirmando que Bolsonaro não esteve envolvido em uma tentativa de golpe. Treze por cento não souberam ou não quiseram responder.
BOLSONARO INELEGÍVEL
51% dos entrevistados considera que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) acertou ao tornar Bolsonaro inelegível, enquanto 40% consideram a ação um erro. Dez por cento não souberam ou não quiseram responder.
OPINIÃO SOBRE BOLSONARO PRESO
50% da amostra afirma que seria justo uma eventual prisão de Bolsonaro pela Polícia Federal, enquanto 39% considera essa medida injusta. Dez por cento não respondeu. Vale ressaltar que o ex-presidente é alvo de uma operação que investiga uma suposta tentativa de golpe de Estado.
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Para saber os números do levantamento em relação ao ato de Bolsonaro na Avenida Paulista, veja a matéria no Blog de Jamildo.
Pesquisa traça perfil dos apoiadores de Bolsonaro presentes em evento na Avenida Paulista
Sobre a Pesquisa Genial/Quaest
A pesquisa entrevistou 2 mil eleitores presencialmente entre os dias 25 e 27 de fevereiro. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais.