Nesta quarta-feira (07), durante um discurso no Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do Partido dos Trabalhadores (PT), despertou polêmica com uma declaração controversa sobre a profissão de ajudante geral, enquanto defendia investimentos na área educacional.
LULA FALA QUE MULHERES NÃO DESEJAM NAMORAR COM HOMENS NA PROFISSÃO DE AJUDANTE GERAL
Acompanhado pelo prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), e pelo ministro da Educação, Camilo Santana (PT), Lula estava no local para anunciar a criação de um novo instituto federal. No entanto, suas palavras sobre o valor do trabalho como ajudante geral não foram bem recebidas.
Ao abordar a importância da formação profissional, o presidente afirmou: "Nenhuma mulher quer namorar com um cara que mostra a carteira profissional e tem como profissão 'ajudante geral'". Esta declaração, considerada elitista por muitos, gerou uma reação negativa.
A fala ocorreu após o presidente relatar que a economia do país foi anteriormente conduzida por pessoas que não se importavam com a educação. Lula afirmou que a base financeira do país sempre foi o trabalho braçal e que era necessário se profissionalizar porque "se a gente não tiver uma profissão, a gente vai ser ajudante geral e ajudante geral não ganha nada".
Essa não é a primeira vez que o presidente Lula causa controvérsia com seus comentários. Recentemente, na última sexta-feira (02), ele fez uma observação considerada racista por muitos ao dizer a uma mulher negra que "afrodescendente assim gosta de um batuque".
Fora das gafes do presidente, Lula anunciou a criação de novos Institutos Federais no Complexo do Alemão e na Cidade de Deus, com investimento planejado de R$ 15 milhões, cada. Luiz Inácio relembrou sua meta de construir até o fim de seu mandato 100 institutos federais em todo o país.