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Eleições no México: Mulheres lideram corrida presidencial em eleição histórica com mais de 20 mil cargos eletivos

Claudia Sheinbaum e Xóchitl Gálvez lideram a corrida presidencial, marcando um capítulo histórico em uma eleição monumental com mais de 20 mil cargos

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Yan Lucca

Publicado em 02/03/2024 às 10:32 | Atualizado em 02/03/2024 às 10:49
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Na sexta-feira, 1º de março, iniciou no México a disputada corrida presidencial, que marca uma eleição histórica que abrange mais de 20 mil cargos eletivos. 

Ao total, os eleitores vão eleger o próximo presidente, 628 deputados, milhares de políticos para cargos regionais, em um país com cerca de 130 milhões de habitantes.

A MAIOR ELEIÇÃO DE TODOS OS TEMPOS NO MÉXICO

A votação ocorrerá no dia 2 de junho, e o vencedor contará com um mandato de seis anos, sem possibilidade de reeleição. Porém, o cenário eleitoral muda e ganha ainda mais destaque com a possibilidade inédita de eleger uma mulher presidente, com duas candidatas liderando as pesquisas de intenção de voto.

Claudia Sheinbaum, ex-prefeita da cidade do México, é detentora de cerca de 59% das intenções de voto, sendo a principal candidata. Filiada ao partido Morena, sua trajetória política é associada ao atual presidente Andrés Manuel López Obrador, também filiado ao mesmo partido.

Em sequência, opositora ao presidente, a senadora Xóchitl Gálvez surge como opção, com aproximadamente 36% das intenções de voto. A senadora concorre pela coalizão Fuerza y Corazón por México, formada pelo Partido Revolucionário Institucional (PRI) e outros dois.

Em terceiro lugar, o nome menos conhecido é o de Jorge Álvares Máynez. Este cenário sugere a possibilidade concreta de o México eleger sua primeira presidente mulher, o que também significa uma mudança na dinâmica política do país.

REPRESENTATIVIDADE FEMININA E PROMESSAS

Além da representatividade feminina, uma mulher presidente simboliza uma grande mudança política em um país com grande disparidade de gênero e crescente de violência de gênero.

Porém, outro desfio que será herdado pelo próximo mandatário é crise na segurança que se agravou nos anos de governo de López Obrador, especialmente em áreas com alta incidência de violência de cartéis.

Antes mesmo do início oficial da temporada eleitoral, uma onda de assassinatos de candidatos destaca a complexidade e tensão associadas a esse processo.

As discussões na área de segurança incluem a promessa de construção de uma prisão de segurança máxima e a abordagem firme contra o crime, são promessas de campanha de Xóchitl Gálvez.

Já Claudia Sheinbaum, favorita, promete a continuidade de políticas de seu antecessor, propondo a expansão da Guarda Nacional e uma colaboração mais estreita com os Estados Unidos para combater os cartéis.

As eleições mexicanas prometem um capítulo crucial e importante na história do país.

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