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Uber elogia proposta de Lula sobre direitos para motoristas de aplicativo

Uber se pronuncia após assinatura de Lula em projeto que criará novas regras para motoristas de aplicativo

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Cynara Maíra

Publicado em 05/03/2024 às 8:23 | Atualizado em 05/03/2024 às 8:24
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Com a assinatura da proposta de projeto de lei, o presidente Lula (PT) estabeleceu as primeiras diretrizes do país para o trabalho e remuneração de motoristas de aplicativo.

Depois do evento, a empresa de transporte por aplicativo Uber se pronunciou sobre o assunto. O material foi concebido pelo Grupo de Trabalho do governo Lula em parceria com os aplicativos. 

UBER COMENTA SOBRE PROPOSTA DE LULA

Em um comunicado divulgado, a Uber elogiou a proposta do governo Lula, destacando que o texto representa "um marco importante em direção a uma regulamentação equilibrada do trabalho intermediado por plataformas".

A Uber também observou que o projeto "amplia as proteções para essa nova forma de trabalho, sem comprometer a flexibilidade e a autonomia inerentes ao uso de aplicativos para geração de renda".

Dado o envolvimento da Uber na elaboração do projeto de lei, a empresa enfatizou o processo de negociação que ocorreu.

 

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LULA ALFINETA IFOOD

Em relação ao processo de discussão dos pontos para a criação da proposta, Lula aproveitou o momento da assinatura para pressionar os aplicativos de delivery, que não chegaram a um acordo com o governo.

Lula afirmou que o governo irá "encher tanto o saco que o iFood será obrigado a negociar" os direitos trabalhistas de seus colaboradores.

LULA E PL SOBRE MOTORISTAS DE UBER

Na segunda-feira (04), o presidente Lula assinou um projeto de lei que visa garantir direitos para os motoristas de aplicativos, como o Uber.

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O texto propõe uma remuneração mínima de R$ 32,90 por hora de trabalho, o que resultaria em uma renda mínima de R$ 1.412 por mês, com ajuste anual obrigatório.

Os aplicativos deverão pagar R$ 24,07 por hora adicional à remuneração para cobrir despesas com veículo, seguro, custos com celular, entre outros.

As empresas também serão responsáveis por contribuir com 20% para o INSS, enquanto os motoristas de aplicativos complementarão com 7,5%.

O projeto estabelece ainda que a jornada de trabalho seja de 8 horas diárias, com limite máximo de 12 horas. Mulheres que atuarem como motoristas de aplicativos, como no caso da Uber, terão direito a auxílio-maternidade.

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