No último sábado (04), o senador bolsonarista Jorge Seif (PL-SC) foi ao show da cantora Madonna, na praia de Copacabana.
Em um evento descrito por diversos membros mais conservadores como algo "satânico" e "pornográfico", o político foi criticado por membros da direita e da esquerda por comparecer ao local.
Enquanto perfis de esquerda afirmaram que Seif seria hipócrita por defender pautas conservadoras e ir ao show da cantora conhecida pelas ações transgressoras, membros da direita afirmaram que a ida ao evento feria os valores defendidos pelo político.
“Pode me chamar de burro, inocente, tolo. Imaginei que fosse ouvir música. Fiquei 40 minutos diante do palco e, quando começou o show de horrores, a gente saiu”, disse Seif ao jornal Gazeta do Povo.
O cientista político vinculado com a direita Silvio Grimaldo ainda culpou a esposa de Jorge Seif, Catiane Seif, a vice-presidente do PL Mulher de Santa Catarina.
Grimaldo afirmou que teria sido a mulher que levou o marido para o show e afirmou: "como ela pode representar as mulheres conservadoras de SC prestigiando a indústria que mais degrada a figura da mulher, da mãe e da esposa".
BOLSONARISTAS CRITICAM SHOW DA MADONNA
O show da cantora Madonna foi muito criticado por bolsonaristas, que declararam que os atos que simulavam ações sexuais e com críticas à igreja fariam o evento ser satânico e pornográfico.
Entre os críticos estavam os deputados federais Nikolas Ferreira (PL-MG) e Alexandre Ramagem (PL-RJ). Os políticos criticaram a parceria da Prefeitura do Rio de Janeiro com o Itaú e a Heineken, patrocinadoras do show.
A Prefeitura do Rio de Janeiro gastou R$ 10 milhões em patrocínio para o evento, enquanto a projeção do Governo é de que a economia da cidade lucre R$ 293 milhões com o show.