Caminhada para idosos: Atividade pode aumentar a longevidade
Estudo comprovou que a caminhada pode aumentar a longevidade de idosos
A caminhada é uma ótima opção para pessoas de qualquer idade, principalmente para os idosos. Essa atividade além de promover uma melhora na circulação do sangue, diminuindo as chances de doenças cardiovasculares, pode auxiliar na sensação de bem-estar e aumentar a longevidade.
Uma pesquisa apresentada no Congresso Europeu de Cardiologia, em 2022, apontou que caminhar uma hora por semana pode aumentar a longevidade de indivíduos com mais de 85 anos.
O intuito dos pesquisadores era fazer uma associação entre o exercício e os riscos das causas de mortalidade cardiovascular entre pessoas nessa faixa etária. Foram incluídos nos experimentos do estudo 7.047 idosos.
Aumento da longevidade
Através de informações sobre a energia gasta em exercícios físicos de intensidade moderada e vigorosa, os pesquisadores analisaram as associações entre a atividade, mortalidade por todas as causas e mortalidade cardiovascular.
No comparativo de idosos que realizavam caminhada com os que não praticavam o exercício, o estudo apontou que aqueles que caminharam pelo menos uma hora por semana tiveram riscos 40% e 39% menores de mortalidade por todas as causas e cardiovascular, respectivamente.
Outros benefícios da caminhada
Além dos dados revelarem uma boa notícia para a população idosa, a Dra. Celiana Figueiredo afirmou, em entrevista ao site da IstoÉ, que as atividades trazem diversos outros benefícios para a saúde.
A especialista revelou que a caminhada pode ser combinada com a companhia de amigos ou até mesmo com apreciação de uma boa música.
"Inúmeros trabalhos na área de doenças neurodegenerativas apontam para os benefícios de unir socialização, movimento e arte para melhora da imunidade e maior qualidade de vida dos idosos", revelou.
"Caminhar no parque e ouvir músicas de qualidade em companhia de outras pessoas, funciona como uma verdadeira medicina integrativa, ou seja, são múltiplos sistemas ativados e o resultado é o que a neurociência aponta como uma pílula de longevidade", completou a médica.
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