As histórias por trás das lendas urbanas nem sempre são tão assustadoras quando a origem se torna conhecida. Muitas delas nascem a partir de mitos e aparições de criaturas não identificadas pelo ser humano.
A criptozoologia, o estudo de espécies e animais mitológicos, aponta que muitas das histórias podem ser desmistificadas a partir do conhecimento dos animais que deram origem à lenda.
A lenda urbana surgiu depois que um monstro de pescoço longo e vertical, com a cabeça desproporcional ao corpo, surgiu no lago Ness, na Escócia, Reino Unido. Esse é um dos mitos mais famosos na Europa.
No entanto, de acordo com um estudo publicado pela BBC, as amostras de DNA do lago descartam a existência de animais com características parecidas. O que foi encontrado no local foram vestígios de DNA de esguias gigantes.
As sereias são seres míticos que fazem parte do imaginário popular há muitos anos. A figura que é metade peixe e metade humano é conhecida por atrair marinheiros e pescadores ao cantar para mata-los.
A realidade é que muitas dessas aparições das sereias na realidade são atribuídas a dois animais: os peixes-boi e os dugongos. Eles são encontrados com facilidade em Sirenia e são semelhantes às sereias por possuírem caudas.
O Demônio de Jersey é uma das lendas urbanas mais famosas dos Estados Unidos. O animal habita no sul de Nova Jersey. Ele é um bípede que tem cascos, garras afiadas, asas, cauda e a cabeça parece com a de uma cabra.
A história nasceu por meio dos colonos ingleses e acredita-se que ela se inspira na ave Sandhill crane, que é um pássaro grande, com longas patas e corpo pesado, muito encontrado nesta região dos Estados Unidos.
O Monthman é considerado um ser sobrenatural ou alienígena. Ele teria vivido em duas cidades norte-americanas entre 1966 e 1967, Charleston e Point Pleasant. Ele é relatado como a figura de uma mariposa e é associado ao mau presságio.
Algumas das suas aparições são reais, mas na verdade eram coruja-das-torres, uma ave grande com olhos avantajados e brilhantes. Elas possuem hábitos noturnos e habitam em lugares abandonados.
O verme-da-Mongólia é um bicho vermelho e de acordo com a lenda vive no Deserto de Gobi. A história conta que ele cospe veneno e cria uma descarga elétrica poderosa para matar suas vítimas.
Depois de investigações, pesquisadores descobriram que na verdade o ser é a cobra Eryx miliaris, uma grande serpente nativa da região.
Este animal depende da forma que cada indivíduo considera o que é “gigante”. Algumas espécies, como a Huntsman e a aranha-golias-comedora-de-pássaros, com aproximados 30 centímetros, são consideras as maiores do mundo.
No entanto, algumas aranhas ainda maiores teriam sido vistas, mas ainda não há comprovação científica.
O Kraken é um ser que faz parte do folclore nórdico e sua história conta que ele destrói navios e se assemelha a um polvo gigante. No entanto, os contos são baseados em um animal real: as lulas-colossais.
Esses animais podem chegar a ter até 15 metros de comprimento e pesar mais de 700 quilos.
Na cultura folclórica, o Jackalope vive na Califórnia, nos Estados Unidos. Ele é semelhante a um coelho com chifres. No entanto, a explicação para ele é simples: existe uma doença chamada Shope papilloma vírus.
Essa doença acomete coelhos e lebres e faz com que estes animais desenvolvam tumores semelhantes a chifres em seus corpos, geralmente na cabeça.
Uma das lendas mais famosas do mundo é a do chupa-cabras. A criatura foi vista pela primeira vez em 1995, no leste de Porto Rico. Uma mulher afirmou ter visto um ser alienígena na janela de sua casa.
O mito se espalhou na região e os fazendeiros afirmaram ter perdido suas cabras para este ser. No entanto, as suas aparições são fáceis de ser explicadas: eram cães e coiotes com sarna que matavam os animais.
De acordo com a lenda, o Pé-grande é um primata peludo que vive em regiões selvagens nos Estados Unidos e Canadá. Muitas expedições já foram feitas para encontra-lo, mas até hoje nenhum a expedição conseguiu.
Assim como o chupa-cabras, este outro mito pode estar associado à doença da sarna. Nesse caso, o animal não seria um cachorro, e sim um urso, com a pele deformada pela doença.
Este conteúdo é exclusivo para assinantes JC
Não localizamos uma assinatura ativa do JC para esta conta.
Para acessar este e outros conteúdos exclusivos, assine aqui.
Seu e-mail não é {{ email }} ou precisa trocar de conta?
Entre novamente.
{{ signinwall.metadata.blocked_text }}
Já é assinante?
Selecione o seu plano
{{ plans.first.name }}
R$ {{ plans.first.formatted_price }} /{{ plans.first.subscription_type }}
{{ plans.first.paywall_description }}
{{ plans.second.name }}
R$ {{ plans.second.formatted_price }} /{{ plans.second.subscription_type }}
{{ plans.second.paywall_description }}
{{ plans.third.name }}
R$ {{ plans.third.formatted_price }} /{{ plans.third.subscription_type }}
{{ plans.third.paywall_description }}
Pagamento
Assinatura efetuada com sucesso!
Agora você tem acesso a todo o conteúdo do nosso portal!
voltar para o conteúdoNão foi possível realizar sua assinatura.
Por favor, verifique as informações de pagamento e tente novamente.