PRISÃO

MENDIGO DE PLANALTINA: Givaldo Alves já foi preso por sequestro? Confira detalhes da condenação do mendigo

Ele ficou conhecido nacionalmente após ter relações sexuais com Sandra Mara, que estava em surto no ocorrido

Rayane Domingos
Rayane Domingos
Publicado em 25/05/2022 às 14:35
Reprodução/Instagram
Givaldo Alves ou Mendigo de Planaltina, como é conhecido, ficou conhecido depois de fazer sexo com empresária durante surto que ela teve - FOTO: Reprodução/Instagram

Givaldo Alves, o Mendigo de Planaltina, já foi condenado duas vezes pela Justiça. A primeira por furto qualificado, já a segunda foi por extorsão mediante sequestro. As informações foram divulgadas pelo Estado de Minas.

O homem ficou conhecido por todo Brasil após ter sido espancado pelo marido de Sandra Mara. Os dois tiveram relações sexuais depois de um surto da vítima.

Como foi o sequestro que o Mendigo de Planaltina participou?

Em depoimento à Polícia Civil, Givaldo contou que foi convidado a participar do sequestro por dois homens desconhecidos. Ele acabou aceitando porque estava sem dinheiro, e cobrou R$ 500 pela participação.

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A vítima estava junto com o bebê, de um ano e oito meses, e o marido quando foram abordados. Três homens armados obrigaram a família entrar em casa. As informações são do Metrópoles.

Os homens roubaram celulares, bijuterias, relógios e cerca de 400 dólares. Após levarem os objetos, eles amarraram o marido e o bebê, e sequestraram a mulher. Não existe confirmação que Givaldo participou deste ato.

Ele foi preso quando tentou pegar o dinheiro do resgate, cerca de R$ 3 mil. O ex-mendigo entregou que a vítima estava num cativeiro em Itaquaquecetuba. 

Givaldo confessou o crime, mas afirmou que não teve contato com a mulher. Em 2004, a defesa tentou alegar que ele estava "no local errado e na hora errada".

Porém, o júri não concordou e entendeu que ele participou do sequestro. A Justiça condenou a 15 anos em regime fechado, e mais dois anos por mau antecedentes.

Em 2013, a defesa pediu a revisão da pena alegando que ele não agiu sozinho no crime. A Justiça concordou e decidiu soltá-lo.

DILSON SILVA/AGNEWS
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