A procuradora de Contas do Ministério Público de Contas de Pernambuco (MPCO-PE), Germana Laureano, pediu a suspensão dos shows de Gusttavo Lima e Wesley Safadão, programados para acontecer na Festa de Setembro, em Serra Talhada.
Os dois artistas vêm passando por polêmicas nacionais na Justiça e no Ministério Público, pelos valores dos cachês com prefeituras de interior.
O show do cantor Gusttavo Lima em Serra Talhada irá custar R$ 1 milhão. Já Wesley Safadão receberá R$ 700 mil pela apresentação na mesma festa, prevista para os próximos dias 4 a 7 de setembro. Somados, os cachês dos artistas seriam de R$ 1,7 milhão. Os valores foram divulgados no Diário Oficial do Estado.
O MPCO requisitou à Prefeitura de Serra Talhada a cópia dos processos de inexigibilidade de licitação para a contratação de cantores da "Festa Setembro 2022". A procuradora Germana Laureano quer avaliar as "justificativas para as contratações, instrumentos contratuais, termos aditivos, notas de empenho e ordens de pagamento".
“A nossa solicitação de suspensão dos dois shows considera a situação objetiva das finanças municipais, cujo retrato previdenciário, financeiro e educacional demonstra, de um lado, ausência de pagamento de dívida previdenciária, o comprometimento da capacidade de o tesouro honrar compromissos já assumidos, bem como a necessidade de alocar recursos na infraestrutura da relevante política pública educacional, dada a existência de unidades e veículos escolares sucateados, a ponto de uma escola da zona rural não dispor sequer de banheiro em suas dependências, por exemplo”, disse Laureano.
Devido ao período de estiagem, a municipalidade decretou Estado de Emergência com meio do Decreto Municipal n.º 3.379/2022 em fevereiro deste ano. Ainda assim, a prefeitura encerrou o exercício financeiro de 2021 com insuficiência de caixa da ordem de R$ 13 milhões, correndo o risco de ficar impossibilitada de honrar compromissos sociais urgentes.
“Se o Município de Serra Talhada acaba de sair de uma situação de emergência decorrente da estiagem e ainda se encontra em situação de emergência por força da pandemia do novo coronavírus, nos resta reconhecer que não pode alocar seus recursos financeiros para o custeio de shows e apresentações artísticas”, finalizou ela.
Xand Avião - R$ 350 mil
Zezo - R$ 75 mil
José Augusto - R$ 175 mil
Tarcísio do Acordeon - R$ 250 mil
Banda Melim - R$ 180 mil
Jonas Esticado - R$ 150 mil
*Com informações do G1
Este conteúdo é exclusivo para assinantes JC
Não localizamos uma assinatura ativa do JC para esta conta.
Para acessar este e outros conteúdos exclusivos, assine aqui.
Seu e-mail não é {{ email }} ou precisa trocar de conta?
Entre novamente.
{{ signinwall.metadata.blocked_text }}
Já é assinante?
Selecione o seu plano
{{ plans.first.name }}
R$ {{ plans.first.formatted_price }} /{{ plans.first.subscription_type }}
{{ plans.first.paywall_description }}
{{ plans.second.name }}
R$ {{ plans.second.formatted_price }} /{{ plans.second.subscription_type }}
{{ plans.second.paywall_description }}
{{ plans.third.name }}
R$ {{ plans.third.formatted_price }} /{{ plans.third.subscription_type }}
{{ plans.third.paywall_description }}
Pagamento
Assinatura efetuada com sucesso!
Agora você tem acesso a todo o conteúdo do nosso portal!
voltar para o conteúdoNão foi possível realizar sua assinatura.
Por favor, verifique as informações de pagamento e tente novamente.