Os motoristas de transporte alternativo de Caruaru, no Agreste de Pernambuco, estão cobrando respostas após uma decisão judicial proibir a atuação do serviço na cidade. Eles irão procurar a Câmara Municipal para que os vereadores pressionem a prefeitura para recorrer da decisão.
Na semana passada, uma decisão do juiz José Adelmo Barbosa, da 2ª Vara da Fazenda, proibiu a atuação dos loteiros. Passados 10 dias da decisão, publicada na última sexta-feira (7), a autarquia municipal de trânsito (Destra) deverá fiscalizar a atuação dos motoristas, que serão considerados irregulares. Os motoristas reclamam que não terão mais a atividade, já alguns moradores estão insatisfeitos, uma vez que algumas localidades da zona rural não são atendidas pelas linhas de ônibus.
O advogado da categoria, Narciso Silva, disse que ainda não se sabe como ficará a situação, já que antes os associados tinham o alvará concedido para trabalhar. O serviço, segundo ele, é desempenhado há mais de 30 anos pelos motoristas. "Agora a Destra vai entender categoria como clandestina? A população é a maior prejudicada com essa decisão", questionou.
De acordo com o presidente da Associação dos dos Transportes Alternativos de Caruaru, Luciano Ramos, a última vistoria foi feita pela Destra em 2017. "A gente queria fazer um apelo para que a prefeita receba a gente, para que esses pais de família não fiquem sem seu pão de cada dia", cobrou.
Em entrevista ao vivo para o programa "Povo na TV", da TV Jornal Interior, a prefeitura do município se pronunciou pela primeira vez sobre o assunto, através do secretário de Governo, Rubens Júnior. De acordo com o secretário, a gestão está procurando alternativas legais para solucionar o problema no âmbito jurídico.
Rubens Júnior reconhece que há localidades rurais em que as empresas que venceram a licitação do transporte público não chegam, como Serra dos Pintos e Bilhar de Tabocas: "São mais de 40 mil pessoas morando na zona rural, que precisam de alternativas para ir e vir. Se as empresas não conseguem atender, temos que ver uma forma de atender a população".
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