O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) voltou a criticar as ações que governadores e prefeitos têm tomado para diminuir a circulação de pessoas como forma de evitar a disseminação do novo coronavírus. Em fala na saída do Palácio da Alvorada na manhã desta quarta-feira (25), Bolsonaro defendeu o isolamento apenas para idosos e pessoas com problemas de saúde, grupo de risco da Covid-19 (isolamento vertical).
- Coronavírus já provocou 46 mortes e tem 2 mil casos confirmados no Brasil
- Exames não constatam novos casos do coronavírus em Pernambuco
- Número de pessoas curadas do coronavírus sobe para 5 em Pernambuco
- Capes oferece novas bolsas de estudo para pesquisas sobre coronavírus
- Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tóquio são adiados por causa do coronavírus
O presidente informou ainda que conversou na terça (24) com o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, sobre o assunto, e deve tomar uma decisão em breve. Atualmente, o Brasil tem 2 mil casos confirmados do coronavírus, com 46 mortes.
Para Bolsonaro, a paralisação irá provocar um grande impacto econômico no País, já que, sem faturamento, as empresas não têm como pagar aos funcionários. "O caos está aí. Se não acordarmos para a realidade, daqui a poucos dias poderá ser tarde demais", declarou.
Críticas aos governadores
O chefe do Executivo aproveitou para criticar os governadores do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), e de São Paulo, João Doria (PSDB), e os acusou de fazer "demagogia barata para esconder outros problemas".
As declarações seguem a mesma linha das já expostas em pronunciamento em rede nacional de rádio e televisão na noite de terça-feira. Na TV, ele ainda atacou a imprensa e pediu que escolas e comércio reabrissem.
Veja no vídeo: