Os nove nadadores paralímpicos da equipe de Indaiatuba, interior de São Paulo, e o treinador Antônio Luiz Cândido, que estavam em Quito, no Equador, conseguiram voltar ao Brasil nessa quarta-feira (1º) após dez dias de espera. O grupo estava no país estrangeiro desde o dia 3 de março, participando de treinos para as competições classificatórias dos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020.
- Cursos online gratuitos são opção durante isolamento social do coronavírus
- Coronavírus: Confira quando o governo pagará auxílio emergencial
- Coronavírus: Declaração do Imposto de Renda 2020 é prorrogada
- Casos de coronavírus no Brasil chegam a 6.836 e mortes somam 241
- Número de mortes por coronavírus sobe para oito em Pernambuco
- Coronavírus: Ebserh lança edital para contratação temporária de até 6 mil profissionais
- Coronavírus: Governo de PE reduz custos em R$ 136 milhões; servidores não serão afetados
As seletivas seriam realizadas no CT de São Paulo (SP) no início de abril, mas foram suspensas por tempo indeterminado. Os Jogos Olímpicos e Paralímpicos foram adiados para 2021 por causa do coronavírus. A primeira etapa dos treinos no Equador aconteceu até o dia 21 de março na cidade de Cuenca, com altitude de 2550 metros. De lá, o grupo seguiu para Quito.
De acordo com o treinador, conhecido como Maceió, foi preciso fazer um replanejamento, já que a quarentena era total e os nadadores não podiam sequer utilizar a piscina do hotel. O retorno estava previsto para o dia 21, mas não foi possível por causa das restrições de circulação de pessoas por causa da pandemia do novo coronavírus (covid-19).
Durante a quarentena, o hotel foi fechado para hóspedes, mas aceitou manter a equipe, que havia chegado de Cuenca. As despesas foram pagas pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) e pela Prefeitura de Indaiatuba. O grupo embarcou em um avião fretado pela Embaixada Brasileira, no Equador, na noite do último dia 30.
"Às 3h da madrugada já estávamos em casa. Mas, até mesmo na chegada aqui, apesar da saudade e da emoção, foi preciso manter a cabeça no lugar. A orientação era se resguardar para não ser um transmissor assintomático da covid-19", relatou o treinador.
Alguns atletas chegaram a ter problemas com medicamentos, como a nadadora Raquel Viel. "Graças a Deus chegamos. Se aquele período de confinamento se alongasse muito mais o problema poderia ter sido bem maior. Mas já está tudo certo. Comprei meus remédios. E agora é descansar e esperar novas orientações", disse. A atleta Cecília Araújo também ficou aliviada: "Agora é descansar. Manter a tranquilidade. E traçar novas metas".