O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, não aceitou o pedido de demissão do secretário de Vigilância em Saúde, Wanderson de Oliveira, e anunciou nessa quarta-feira (15) que ele continuará no cargo. "Nós [ele e sua equipe] entramos juntos e vamos sair juntos", declarou Mandetta, durante coletiva de imprensa para atualizar os dados da pandemia de coronavírus (covid-19), no Palácio do Planalto.
> Brasil tem 3.058 casos de coronavírus em um dia e total sobe para 28.320
O secretário, que também participava da entrevista coletiva, contou que não pediu demissão diretamente ao ministro e havia conversado com a equipe. "Vamos nos preparar para sair juntos com o ministro Mandetta. Este processo vem sendo discutido há algumas semanas. Chega um ponto que estamos entendendo que vários dos processos estão bem adiantados. Esta etapa agora da emergência é muito mais da assistência do que da vigilância. Mas não vou deixar o ministro e estamos juntos", garantiu.
A saída de Mandetta do ministério é alvo de especulações há algumas semanas, após discordâncias entre ele o presidente da República, Jair Bolsonaro. Bolsonaro chegou a dizer, sem citar nomes, que "algo subiu à cabeça" de pessoas do governo e que a hora de quem está "se achando" vai chegar.
Ainda na coletiva, o ministro disse que a situação de "descompasso" já é pública. Ele contou ainda que recebeu consultas de pessoas que estão sendo sondadas pelo governo para substituí-lo. Desde o início da crise, Mandetta diz que só sairá da pasta por decisão do presidente, ou depois do fim da pandemia.
"Parece que eu sou contra o presidente, mas não. São visões diferentes do mesmo problema. Ninguém é dono da verdade. Eu não sou. Temos um conjunto de informações que nos levam a ter conduta de cautela", declarou.
Mandetta fez uma espécie de balanço da gestão e ressaltou que o ministério fez um "trabalho elogiado" por órgãos como Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Banco Mundial. Ele avaliou que o trabalho do ministério foi "bem" e contribuiu, juntamente com outros gestores e com a sociedade, para "achatar a curva" do contágio do coronavírus.
*Com informações da Agência Brasil
Este conteúdo é exclusivo para assinantes JC
Não localizamos uma assinatura ativa do JC para esta conta.
Para acessar este e outros conteúdos exclusivos, assine aqui.
Seu e-mail não é {{ email }} ou precisa trocar de conta?
Entre novamente.
{{ signinwall.metadata.blocked_text }}
Já é assinante?
Selecione o seu plano
{{ plans.first.name }}
R$ {{ plans.first.formatted_price }} /{{ plans.first.subscription_type }}
{{ plans.first.paywall_description }}
{{ plans.second.name }}
R$ {{ plans.second.formatted_price }} /{{ plans.second.subscription_type }}
{{ plans.second.paywall_description }}
{{ plans.third.name }}
R$ {{ plans.third.formatted_price }} /{{ plans.third.subscription_type }}
{{ plans.third.paywall_description }}
Pagamento
Assinatura efetuada com sucesso!
Agora você tem acesso a todo o conteúdo do nosso portal!
voltar para o conteúdoNão foi possível realizar sua assinatura.
Por favor, verifique as informações de pagamento e tente novamente.