Ministério cancela antecipação de 2ª parcela de auxílio emergencial

Ministério disse que governo está impedido legalmente de antecipar a parcela
Agência Brasil
Publicado em 23/04/2020 às 7:57
América Latina deve sofrer a pior crise social em décadas Foto: Marcello Casal Jr./ABr


Em uma nota divulgada na noite dessa quarta-feira (22), o Ministério da Cidadania informou que o governo está impedido legalmente de fazer a antecipação da segunda parcela do auxílio emergencial de R$ 600. Na segunda-feira (20), o presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, anunciou que os trabalhadores informais e pessoas inscritas no Cadastro Único de Programas Sociais do governo federal (CadÚnico) nascidas em janeiro e fevereiro receberiam a segunda parcela nesta quinta-feira (23). 

O ministério disse em nota que recebeu uma recomendação da Controladoria Geral da União (CGU) e cancelou a antecipação da segunda parcela. 

O Ministério da Cidadania explicou que, devido ao alto número de informais cadastrados, o recurso disponível para cada uma das três parcelas é de R$ 32,7 bilhões, já foram transferidos R$ 31,3 bilhões, e ainda serão avaliados cerca de 12 milhões de cadastros para a primeira parcela. Por isso, o ministério produziu nessa quarta-feira uma nota técnica e solicitou ao Ministério da Economia a previsão para uma suplementação orçamentaria o mais rápido possível.

De acordo com a nota, por fatores legais e orçamentários e pelo alto número de requerentes que ainda estão em análise, o ministério está impedido legalmente de fazer a antecipação da segunda parcela do auxílio.

*Informações da Agência Brasil

Senado amplia auxílio emergencial

O Senado Federal aprovou o texto que amplia o pagamento do auxílio emergencial de R$ 600 para algumas outras categorias de trabalhadores que ainda não haviam sido beneficiadas. O Congresso Nacional incluiu mais de 20 categorias na lista. Confira os trabalhadores que serão beneficiados.

Acompanhe a solicitação do auxílio

A solicitação do auxílio de R$ 600 pode ser acompanhada no site ou no aplicativo, tanto para quem se cadastrou pelas plataformas como para quem já é inscrito no CadÚnico e no Bolsa Família. O acompanhamento só está sendo realizado pela internet e as agências bancárias não oferecem o serviço.

Trabalhadores que tiveram auxílio emergencial reprovado poderão fazer nova solicitação

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