MPPE denuncia pais acusados de matar bebê de 10 meses em Toritama

Criança foi morta com tiro na cabeça
Ana Maria Santiago de Miranda
Publicado em 09/07/2020 às 15:03
Crime aconteceu em Toritama, no Agreste de Pernambuco Foto: Reprodução/TV Jornal Interior


O Ministério Público de Pernambuco (MPPE), através da Promotoria de Justiça de Toritama, no Agreste, denunciou os pais de uma bebê de 10 meses, assassinada no dia 5 de setembro de 2019 com um disparo de arma de fogo. A criança foi assassinada na casa em que a família morava.

A mãe da bebê foi denunciada por homicídio triplamente qualificado, por motivo fútil e mediante recurso que impossibilitou a defesa da vítima, com o agravante de a vítima ser menor de 14 anos.

O pai da criança foi denunciado pelo mesmo crime, com o agravante de ter auxiliado no desfecho do crime, disponibilizando a arma na residência e ajudando na fuga.

Os pais da criança estão sob a custódia do Estado. A mãe segue internada no Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico de Pernambuco (HCTP), em Itamaracá, na Região Metropolitana do Recife.

Relembre o caso

O crime aconteceu no dia 5 de setembro de 2019, no bairro Novo Alvorecer, em Toritama. De acordo com familiares, na data do assassinato, os suspeitos chegaram em casa com a criança após um passeio na sorveteria. Enquanto a avó materna estava na cozinha e o pai da criança na sala, a mulher foi até o quarto com a filha e cometeu o crime.

"Foi em um dos cômodos da residência, possivelmente pelo desenho do crime, ela deve ter atirado com a criança no colo ainda. Inclusive um projétil resvalou na parede e infelizmente atravessou o crânio da criança, deve ter ido a óbito quase instantaneamente", relatou à época o delegado Flaubert Queiroz.

De acordo com a Polícia Militar, a arma utilizada no crime pertencia ao companheiro da suspeita. Na residência, foram encontrados ainda uma balança de precisão, duas porções de maconha e 108 porções de cocaína.

Em depoimento, a família alegou que a mulher passava por problemas psicológicos e fazia acompanhamento no Centro de Atenção Psicossocial (Caps) da cidade.

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