A pandemia do novo coronavírus provocou problemas no sono de muita gente, que foi pego de surpresa por mudanças rápidas de rotina, além da preocupação com a saúde e com o futuro.
Foi o caso da cabeleireira Thaynan Valez. "Eu sempre tive uma dificuldade para dormir, mas na pandemia piorou muito, eu só conseguia dormir às 4h da manhã, alguns dias 5h30, e outros que eu não conseguia dormir de jeito nenhum. Mudou minha rotina, minha disposição, mexeu muito com o meu psicológico", revelou.
De acordo com números da Organização Mundial da Saúde, mais de 80 milhões de brasileiros não conseguem dormir uma noite inteira de sono. Muitas vezes, a insônia está relacionada a fatores psicológicos, como a ansiedade e o estresse.
Para auxiliar nesse processo, a nutricionista Lívia Souza explica que alguns alimentos são energéticos e não devem ser consumidos no período da noite, como o café, o chá mate, o chocolate, entre outros. Já outras comidas podem ajudar a dormir melhor.
"Se você tem problemas no sono, a partir das 18h começa a dar uma aliviada nesses alimentos, consumir alimentos que liberam triptofano, no caso da banana, a aveia, o leite, o mel também, que vão ajudar a dar uma relaxada. Às 22h é o pico de melatonina, então é o horário ideal de conseguir pegar no sono mais rápido", explica.
A massoterapeuta Neide Gomes também sofreu com a mudança de rotina e o medo do futuro, principalmente no início da pandemia. "Foi assustador para mim, eu deitava, ficava olhando para o teto e sempre estava nas redes sociais procurando se já tinham encontrado alguma solução [para o coronavírus], mas quando era no outro dia, estava pior ainda", contou.
Como trabalha na área de massagens, ela passou a usar técnicas de relaxamento, com exercícios de respiração para ajudar no equilíbrio e restabelecer o bem estar. Outra ideia foi se desligar das redes sociais e tomar chá de camomila.