Os quatro acusados pela tentativa de homicídio contra o jornalista Alexandre Farias, que era apresentador da TV Asa Branca, afiliada da Rede Globo em Caruaru, no Agreste de Pernambuco, irão a júri popular.
De acordo com informações do blog Ronda JC, a decisão foi proferida na semana passada pela juíza Mirella Patrício da Costa Neiva. Alexandre levou um tiro na cabeça quando voltava para casa do trabalho em 16 de setembro de 2017. Ele foi atingido por uma bala perdida durante uma troca de tiros entre criminosos e a Polícia Militar no bairro Alto do Moura.
> Jornalista Alexandre Farias faz vaquinha virtual para arrecadar R$ 29 mil
A denúncia do Ministério Público de Pernambuco (MPPE) relata que no dia do crime, os acusados roubaram um carro e vários pertences de uma residência no bairro Indianópolis.
Quando estavam fugindo, foram interceptados por policiais militares, quando iniciou-se uma troca de tiros. Um dos disparos atingiu o jornalista, que passava próximo ao local. Eles também estão sendo acusados de atropelar socorristas do Samu que atendiam a uma ocorrência no bairro.
O jornalista chegou a passar oito meses internado em um hospital e realizou diversas cirurgias na cabeça. Ao longo dos últimos três anos, ele fez acompanhamento com vários profissionais de saúde para a recuperação.
Apesar disto, mesmo fazendo fisioterapia, Alexandre ainda não conseguiu voltar a andar. Com a ajuda de outras pessoas, ele consegue ficar de pé, mas para voltar a caminhar, precisará fazer outras cirurgias. Para custear o procedimento, ele está pedindo ajuda para arrecadar R$ 29 mil. Até a publicação desta matéria, a campanha já havia conseguido mais de R$ 5 mil.
Os acusados são Vítor Luiz Bezerra da Silva, José Ranieri de Oliveira Simão, Vagner Santos Figueiredo e Jefferson Santos da Silva. Eles respondem por seis crimes de roubos consumados e majorados pelo concurso de pessoas e pelo emprego de arma de fogo, tentativa de homicídio qualificado (contra Alexandre) e mais três tentativas de homicídio contra socorristas do Samu. Eles tiveram as prisões preventivas mantidas.
A data do júri popular ainda não foi marcada, uma vez que as defesas dos acusados ainda podem recorrer da decisão.
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