Covid-19

Sem feriado de Carnaval, Pernambuco pode suspender Semana Santa e São João

A suspensão do ponto facultativo no Carnaval foi anunciada na última quinta (28)

NE10 Interior
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Publicado em 29/01/2021 às 12:17
Jorge Farias/Divulgação/Prefeitura de Caruaru
FOTO: Jorge Farias/Divulgação/Prefeitura de Caruaru

Na última quinta-feira (28), o Governo de Pernambuco determinou a suspensão do ponto facultativo no Carnaval. Isso significa haverá expediente normal de servidores durante esse período. A decisão foi tomada pelo Comitê de Enfrentamento à Covid-19 e os mesmos fatores que levaram à medida podem acarretar no cancelamento de outros feriados durante o ano.

Pernambuco determina expediente normal de servidores no período de Carnaval 2021

São João de Caruaru pode ser cancelado em 2021

A medida da suspensão do ponto facultativo no Carnaval foi divulgada em coletiva de imprensa pelo secretário de Turismo, Rodrigo Novaes. A coletiva contou com participação do secretário de Saúde, André Longo, que destacou alguns motivos para a medida. "Os números são preocupantes, e ainda há transmissão ativa do vírus em Pernambuco, o que reforça a necessidade dos cuidados”, disse André.

Feriados de 2021

Com o aumento dos casos de Covid-19 no Estado e o ritmo lento na distribuição das vacinas pelo Brasil, é possível que a medida adotada pelo governo estadual para o Carnaval também seja estendida a outros feriados durante o ano.

Assim como no feriado de Carnaval, a Semana Santa deve seguir os mesmos protocolos em virtude da pandemia. O São João, festa típica nordestina, também deve ser suspenso.

Recentemente, o ex-presidente da Anvisa disse em entrevista à Rádio Jornal Caruaru que a festa do São João de Caruaru em 2021 não deve ser realizada. Apesar de não ter confirmação oficial, o presidente da Fundação de Cultura, Rubens Júnior, comentou que acredita que não haverá a possibilidade de realizar o evento neste ano.

Ex-presidente da Anvisa diz que não vai haver São João de Caruaru em 2021

Vacinação

São diversos fatores que provocam a lentidão no processo de imunização da população, como a demora do Governo Federal em comprar novas doses da CoronaVac ao Instituto Butantan, e a falta de insumos em grande escala para produzir uma grande quantidade de vacinas.

Um estudo aponta ainda que o Brasil não deve iniciar a vacinação em massa até, pelo menos, a metade de 2022.