O Planalto e o Congresso pretendem aprovar, esta semana, o auxílio emergencial de R$ 250. A agravamento da pandemia, com diversos estados endurecendo as medidas de restrição, pressiona os deputados e senadores para que haja um avanço nas negociações, de forma que a aprovação do benefício ocorra o quanto antes.
A renovação do auxílio emergencial foi tratada diretamente pelo presidente Jair Bolsonaro com o senador Rodrigo Pacheco e o deputado Arthur Lira, respectivos presidentes do Senado e da Câmara. Os três se reuniram na noite de domingo (28), no Palácio da Alvorada, para definir os detalhes do benefício.
A retomada do auxílio depende da aprovação da PEC Emergencial, que enfrenta resistências no Senado. Um dos pontos de entraves está nas contrapartidas fiscais que vão gerar um gasto adicional com o pagamento do auxílio. Há quem defenda que o pagamento do benefício não deve estra relacionado as questões fiscais, pois se trata de uma medida emergencial.
O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) informou nas redes sociais que o auxílio emergencial deverá ter o valor de R$ 250, com quatro parcelas pagas de março a junho. Falou também da intenção do governo em reforçar a aquisição de vacinas, mas sem maiores detalhes.
“O governo vai entregar 140 milhões de vacinas para os meses de março, abril e maio. O assunto foi tratado ontem (domingo) na reunião com o presidente Bolsonaro. Também ficou acertado o auxílio emergencial, que deve ser de R$ 250 até junho”, escreveu. Segundo o deputado, durante o período do pagamento do auxílio emergencial, deve ser criado um programa permanente de renda que vai atender aqueles que recebem o Bolsa Família e os novos beneficiários.
“A previsão é de que (o valor do auxílio) seja de R$ 250 por quatro meses, pagando em março, abril, maio e junho. Também com previsão de que, nesse período, tenhamos condições para criar um programa permanente, como Bolsa Verde-Amarela, Cidadã ou outro nome. Com possibilidade, dependendo das perspectivas, de um valor um pouco maior para atender também o Bolsa-Família e os novos incluídos”, disse o presidente da Câmara.
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