O farmacêutico Leandro Medeiros, professor e coordenador do curso de Farmácia da Universidade Católica de Pernambuco, trouxe as últimas informações sobre os medicamentos para Covid-19 e as ações gerais da vacina. Com apresentação de Samara Pontes, o programa foi ao ar pela Rádio Jornal Garanhuns.
Dando início à entrevista, o profissional explanou a situação de medicamentos para Covid-19. Leandro atualizou as informações a respeito do Remdesivir, medicamento que atua combatendo a multiplicação do vírus. "O Remdesivir é o primeiro medicamento aprovado no Brasil para esse fim. A ideia do fármaco é reduzir o tempo de internação do paciente. Isso é bom porque, no final, leitos seriam disponibilizados mais rapidamente. Só que outros estudos também apontaram que a redução no tempo de internação foi muito pequena. Portanto, além de ser um medicamento muito caro, que não interferiu nos índices de mortalidade, se fosse aplicado no Brasil não surtiria os efeitos esperados. O dinheiro que poderia ser investido em um medicamento do tipo, seria melhor empregado de outras formas no combate à disseminação do vírus", pontua.
E novamente a polêmica do "kit Covid" ou "tratamento precoce" foi abordada no programa, dessa vez, porque relatos recentes de profissionais que atuam em hospitais de referência para tratamento da doença no Brasil, dão conta de que efeitos colaterais graves (como hepatite medicamentosa), possam ter relação com a administração descontrolada dessas drogas. "A situação de medicamentos como ivermectina, hidroxicloroquina e azitromicina já está muito bem definida: não há eficácia para tratamento ou prevenção da Covid. Existem efeitos colaterais comprovados que podem trazer sérios prejuízos para o paciente, isso a gente não pode deixar de alertar. Associar a tomada desses medicamentos com a não infecção é perigosa e irresponsável", alertou Medeiros.
Sobre as vacinas, o professor vê ainda como um cenário muito distante se continuarmos nesse ritmo. "Para vacinar um número significativo de pessoas e que faça diferença no combate à doença, precisaríamos de muito mais doses diárias. Nós deveríamos vacinar 1 milhão de pessoas por dia e estamos vacinando quase 10 vezes menos que isso. A nossa parte, como sempre, é não relaxar as medidas de distanciamento social e utilizar máscara corretamente".
Este conteúdo é exclusivo para assinantes JC
Não localizamos uma assinatura ativa do JC para esta conta.
Para acessar este e outros conteúdos exclusivos, assine aqui.
Seu e-mail não é {{ email }} ou precisa trocar de conta?
Entre novamente.
{{ signinwall.metadata.blocked_text }}
Já é assinante?
Selecione o seu plano
{{ plans.first.name }}
R$ {{ plans.first.formatted_price }} /{{ plans.first.subscription_type }}
{{ plans.first.paywall_description }}
{{ plans.second.name }}
R$ {{ plans.second.formatted_price }} /{{ plans.second.subscription_type }}
{{ plans.second.paywall_description }}
{{ plans.third.name }}
R$ {{ plans.third.formatted_price }} /{{ plans.third.subscription_type }}
{{ plans.third.paywall_description }}
Pagamento
Assinatura efetuada com sucesso!
Agora você tem acesso a todo o conteúdo do nosso portal!
voltar para o conteúdoNão foi possível realizar sua assinatura.
Por favor, verifique as informações de pagamento e tente novamente.