Entre os anos de 1992 e 2019, foram registrados 62 ataques de tubarão em Pernambuco, sendo 27 no Recife, 23 em Jaboatão dos Guararapes, seis no Cabo de Santo Agostinho, quatro em Olinda, um em Paulista e outro em Goiana. Os casos são registrados no litoral do país de tempos em tempos e especialistas alertam para os perigos.
No último fim de semana, um homem de 51 anos morreu após ser atacado por um tubarão na Igrejinha da Piedade, em Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife. A vítima teve a mão direita amputada e ferimento profundo na coxa direita. Para evitar os ataques, especialistas fazem diversas recomendações.
Em entrevista à BBC, o biólogo George H. Burgess, do Museu de História Natural da Flórida (EUA), deu algumas dicas. Confira:
1. Evite entrar no mar perto do amanhecer (nascer do Sol) e do anoitecer (pôr do Sol), pois, nestes períodos, os tubarões costumam estar mais ativos.
2. Evite águas turvas. Nestas condições, o animal pode confundir um ser humano com uma presa. Desta forma, não se deve entrar na água após tempestades nem nas proximidades onde rios desaguem no mar, onde a água pode ficar mais lamacenta.
3. Não se destancie muito da costa. Além de estar mais perto do mar aberto, o socorro também pode demorar mais para chegar.
4. Permaneça em grupo. De acordo com o biólogo, os riscos de ataque são maiores quando as pessoas estão desacompanhadas.
5. Não entre no mar se estiver com algum sangramento. Tubarões podem ser atraídos pelo cheiro do sangue.
6. Evite se aproximar de águas onde há o trabalho de pescadores. Tubarões podem sentir o odor das iscas e se aproximar.
7. Evite praias que recebem esgoto. Segundo o especialista, essas áreas também são propícias para tubarões.
8. Evite áreas com alertas de tubarões. No caso da costa pernambucana, há placas em vários pontos alertando para a possibilidade de ataque de tubarão.
9. Evite entrar no mar com roupas com muitas bijuterias (como lantejoulas). O tubarão pode se confundir e achar que se trata de escamas de peixes.
Além disso, autoridades de Pernambuco recomendam que os banhistas procurem áreas com proteção de arrecifes, que funcionam como barreiras físicas para que os tubarões não passem.
Em caso de ataque, o especialista George H. Burgess explica que é necessário fazer o que for preciso para se desvencilhar do animal e reagir de forma agressiva. O biólogo destacou que a melhor forma de reagir é bater no nariz, olhos e guelras (orgãos respiratórios) do bicho.
*Com informações da Rádio Jornal
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