Na última quarta-feira (15), Sarí Corte Real prestou depoimento a respeito do caso da morte do menino Miguel Otávio de Santana, de 5 anos, que faleceu em junho de 2020 no Recife após cair do 9º andar de um prédio de luxo minutos após ser deixado sozinho em um elevador. Sua mãe, Mirtes Renata de Souza, realizou uma coletiva de imprensa logo após ouvir as declarações da ex-patroa, que foi denunciada por abandono de incapaz.
"É bastante doloroso relembrar tudo. Além disso, as narrativas que ela utilizou omitiram vários pontos, mesmo que nas imagens estejam de fácil entendimento o crime que ela cometeu. É revoltante, foi difícil ouvir as mentiras calada", declarou Mirtes ao comentar sobre o depoimento da ex-patroa. Além de Sarí, outras duas testemunhas também foram ouvidas através de chamada de vídeo.
A coletiva de imprensa foi realizada na sede do Gabinete Assessoria Jurídica Organizações Populares (Gajop), no bairro da Boa Vista, no Centro do Recife. Além da mãe do menino, representantes do Gajop e o advogado da família da vítima falaram sobre a audiência.
Desde o início do processo, oito testemunhas foram ouvidas pelo Ministério Público de Pernambuco, de forma presencial, no dia 3 de dezembro de 2020, e também seis testemunhas de defesa, sendo três de forma presencial, no dia 3 de dezembro de 2020, outra por carta precatória na comarca de Tracunhaém, no dia 2 de março deste ano, e as duas últimas nesta quarta-feira (15).
Miguel Otávio Santana da Silva, então com cinco anos, morreu em 2 de junho deste ano após cair do nono andar do prédio em que Sarí morava, o edifício Píer Maurício de Nassau, no bairro de São José, na área central do Recife. Ele era filho da empregada doméstica da acusada, Mirtes Renata Santa de Souza. A patroa da mãe de Miguel estava com a criança momentos antes da morte e deixou o menino andar sozinho no elevador do prédio. Mirtes havia saído para passear com o cachorro da patroa.
De acordo com a perícia do Instituto de Criminalística, ao chegar no nono andar enquanto andava sozinho no elevador, Miguel escalou uma janela de 1,20 metro de altura e chegou a uma área onde ficam os condensadores de ar. Em seguida, caiu de uma altura de 35 metros. Ele chegou a ser socorrido, mas não resistiu e morreu.
*Com informações do JC Online
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