O secretário de Saúde de Pernambuco, André Longo, declarou em coletiva de imprensa na tarde desta quinta-feira (16), que o Estado continuará vacinando os adolescentes entre 12 e 17 anos, contra a covid-19, com o imunizante da Pfizer.
Em vários momentos da coletiva, o secretário criticou a postura do ministério ao anunciar a suspensão da vacinação do grupo. E disse que irá aguardar a posição da Anvisa: “Pernambuco e vários outros Estados vão continuar com o processo de vacinação. Vamos reunir o nosso comitê técnico de imunizações e aguardar a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), que foi provocada pelo Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde) e Conasems (Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde). E essa atitude, de solicitar a posição da Anvisa, deveria ter sido tomada pelo próprio Ministério da Saúde", afirmou André Longo.
> Ministério recomenda suspensão da vacinação contra covid-19 em adolescentes
O secretário seguiu dizendo que caso a Anvisa se manifeste contra a vacinação de adolescentes sem doenças existentes, o estado terá uma referência técnica para seguir. Mas como não há manifestação da Agência, o Estado seguirá com a imunização. O Comitê Técnico Estadual para Acompanhamento da Vacinação deverá se reunir nesta sexta-feira (17) para discutir os próximos passos da vacinação nesse público.
“Minha mensagem, hoje, é de tranquilizar as famílias dos adolescentes vacinados com os imunizantes da Pfizer. A vacina continua a ser recomendada pela Sociedade de Pediatria e pela Sociedade Brasileira de Imunizações. Os adolescentes que já foram vacinados com a primeira aplicação devem tomar, então, a sua segunda dose”, recomendou o médico e representante da Sociedade Brasileira de Imunizações, Eduardo Jorge da Fonseca, que participou da coletiva.
O Ministério da Saúde publicou nesta quinta-feira (16), uma nota técnica com nova orientação do Governo Federal para que não seja feita a vacinação de adolescentes de 12 a 17 anos que não tenham comorbidades.
Segundo o ministério, um dos motivos para ter revisado a recomendação para esse público é o fato de que os benefícios da vacinação em adolescentes sem comorbidades ainda não estão claramente definidos e que a Organização Mundial de Saúde (OMS) não recomenda imunização de adolescentes com ou sem comorbidades.
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