Nesta sexta-feira (12), o acidente aéreo que matou a cantora Marília Mendonça e outras quatro pessoas completa uma semana. Segundo o Corpo de Bombeiros, o avião caiu próximo a serra de Caratinga, no interior de Minas Gerais, na tarde do dia 5 de novembro.
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Além da artista, também faleceram o piloto Geraldo Martins de Medeiros, o copiloto Tarcísio Pessoa Viana, o produtor Henrique Bonfim Ribeiro e o tio e assessor, Abiceli Silveira Dias Filho.
O que já se sabe
As investigações para verificar as circunstâncias do acidente continuam em andamento. De acordo com informações do G1, a perícia do local terminou na tarde do sábado (6) e o avião foi levado pra ser analisado no Rio de Janeiro. Amostras do material genético das vítimas foram levadas para exames no Instituto Médico Legal (IML) em Belo Horizonte.
Ainda segundo o G1, o avião de modelo King Air C90a tinha capacidade para seis passageiros e estava em situação regular, de acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Além disso, o piloto Geraldo Medeiros era experiente na profissão e as documentações da equipe de voo estava em dia.
De acordo com O Globo, ocorreu uma comunicação entre o piloto que guiava o avião e outro piloto da região pouco antes de o acidente acontecer. Os dois entraram em contato via radiofrequência. A informação foi confirmada pelo segundo piloto, que em deu seu depoimento para os órgãos responsáveis por investigar as possíveis causas do acidente.
De acordo com o piloto, que ao O Globo preferiu ficar no anonimato, o piloto do avião da PEC Táxi Aéreo comunicou por radiofrequência que estava "pegando a perna de vento". O jargão significa que ele estava na última etapa do pouso, a reta final para alcançar a pista.
O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) disse que a aeronave não tinha caixa-preta.
A Polícia Civil terminou de recolher os materiais para perícia na última segunda-feira (8). Segundo o delegado regional da Polícia Civil de Caratinga, Ivan Lopes Sales, um cabo estava enrolado em uma das hélices da aeronave, mas não dá para afirmar ainda que o cabo é o que se rompeu na torre de transmissão de energia da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig).
De acordo com o G1, há dois alertas para obstáculos próximos ao aeroporto de Caratinga em documentos chamados INFOTEMP, emitidos pelo Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea). Outros pilotos que passaram pela região já haviam relatado anteriormente aos órgãos que os fios elétricos atrapalhariam o pouso no aeródromo.
*Com informações do G1
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