Três casos da variante Ômicron da covid-19 já foram confirmados no Brasil. A variante foi detectada inicialmente no final do mês de novembro na África do Sul e, de acordo com especialistas, há suspeitas de que ela possa ser mais infecciosa.
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O Ômicron foi detectado em países de outros continentes e é considerada uma "variante de preocupação" pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Veja o que se sabe sobre os casos confirmados no Brasil:
Dois primeiros casos confirmados
Os dois primeiros casos de pacientes infectados com a variante no Brasil foram confirmados no dia 30 de novembro oficialmente pelo Instituto Adolfo Lutz e pela Secretaria de Saúde do Governo do Estado de São Paulo.
De acordo com a UOL, os pacientes são um homem de 41 anos e uma mulher de 37 anos, missionários na África do Sul. Eles desembarcaram no Aeroporto Internacional de Guarulhos em 23 de novembro e vieram ao Brasil para visitar a família.
Eles realizaram um exame PCR no laboratório do Hospital Israelita Albert Einstein para poder retornar à África do Sul no dia 25 de novembro e testaram positivo para a ômicron.
Segundo a Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo, ambos apresentavam sintomas leves e haviam se vacinado. Eles passam bem e estão isolados.
Terceiro caso confirmado
A confirmação do terceiro paciente com a ômicron ocorreu nessa quarta-feira (1º) em São Paulo. Trata-se de um homem de 29 anos que chegou ao Aeroporto Internacional de Guarulhos no dia 27 de novembro após um voo da Etiópia. Ele havia sido vacinado.
O paciente fez o teste no aeroporto ao desembarcar. De acordo com a Secretaria de Saúde paulista, ele está bem, não tem sintomas e está isolado.
> Veja o que se sabe sobre nova variante da covid-19 detectada na África do Sul
Caso suspeito no Rio de Janeiro
Nessa quarta, a prefeitura do Rio de Janeiro informou que está investigando um caso suspeito da doença causada pela variante ômicron.
Segundo o secretário de Saúde Daniel Soranz, a paciente é uma mulher que chegou de Johannesburgo, África do Sul, e desembarcou em 21 de novembro no Rio de Janeiro. Uma amostra foi enviada para a Fundação Oswaldo Cruz (FioCruz) para ser analisada.
*Com informações da UOL
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