A família da menina Beatriz Mota chegou a Caruaru, no Agreste de Pernambuco, na manhã desta quinta-feira (23). Lúcia Mota e Sandro Romildo estão realizando uma caminhada de 720 km, de Petrolina, no Sertão do estado, até o Recife para cobrar justiça no caso da filha, que foi morta com 42 facadas em 2015.
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A previsão dos pais da menina é chegarem ao Recife até 30 de dezembro. Nessa quarta-feira (22), Lúcia Mota fez um novo apelo ao governador do estado, Paulo Câmara (PSB), para federalizar o caso.
Governador, o senhor é pai, o senhor é filho, o senhor é irmão. Atenda o nosso pedido. Por que não atender um pedido de dois pais? [...] O senhor tem uma Beatriz também da mesma idade que a minha, então lhe custa nada", pediu.
"É um ato de humanidade o senhor aceitar o nosso pedido de colaboração dos peritos americanos. Existe previsão legal na nossa Constituição para esse pedido, então se o senhor não aceitar, o senhor está sendo desumano", afirmou.
Relembre o caso Beatriz
Beatriz Mota foi morta a facadas aos 7 anos de idade no dia 10 de dezembro de 2015, dentro de uma sala desativada no colégio em que estudava, em Petrolina, durante a festa de formatura da irmã.
A menina se afastou dos pais para beber água e não voltou mais. O corpo dela foi encontrado 30 minutos depois.
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