Na última terça-feira (18), o advogado de defesa do suspeito de matar Beatriz Mota divulgou uma carta que teria sido escrita pelo suposto autor do crime. Na carta, o homem que confessou ter assassinado a menina a facadas em Petrolina, em 2015, afirma ser inocente e alega ter confessado o crime porque estava sendo pressionado.
> Caso Beatriz: suspeito volta atrás e diz que foi forçado a confessar que matou a menina
Após a repercussão da carta, a Secretaria de Defesa Social (SDS) disse, por meio de nota, que o inquérito é realizado dentro dos parâmetros legais e que a investigação do caso segue sob sigilo. Além disso, a SDS informou que o suspeito foi identificado por meio de análise de amostras de DNA, o que garante a identidade do assassino.
A Secretaria de Defesa Social reforça que todo o inquérito sobre o assassinato da menina Beatriz está sendo realizado dentro de todos os parâmetros legais, com zelo e lisura. Esclarece ainda que o indiciamento do suspeito do crime foi realizado após a identificação positiva através de comparação de DNA. Essa é uma prova técnico-científica, que foi ratificada pela confissão do preso que se coaduna com as demais provas existentes no inquérito policial e é compatível com a dinâmica dos fatos e toda a linha de tempo descoberta durante a investigação. Importante ressaltar que a Polícia Civil filmou o depoimento na íntegra, seguindo todas as regras legais, a fim de evitar quaisquer questionamentos, tentativas de macular a confissão ou estratégias projetadas para tumultuar o caso.
A SDS informa, ainda, que o caso segue sob sigilo, e a Polícia Civil de Pernambuco está dando continuidade às diligências solicitadas pelo Ministério Público Estadual, bem como à compilação de todas as provas necessárias para conclusão do inquérito policial e consequente remessa ao MPPE.
Na carta, o suspeito alega inocência e volta atrás da confissão. "Eu sou inocente, eu não matei a criança, confessei na pressão. Pelo amor de Deus, eles querem minha morte, preciso de ajuda. Estou com medo de morrer, quero viver. Eu não sou assassino", diz trecho da suposta carta.
O suspeito também teria dito que queria falar com a mãe da criança, Lúcia Mota. "Quero falar com a mãe da criança. Quero a proteção de minha mãe. Deus é justo", disse.
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