VARÍOLA DOS MACACOS EM PERNAMBUCO: Estado confirma transmissão comunitária; são 502 casos notificados

O governo de Pernambuco confirmou, nessa quinta-feira (1º), a transmissão comunitária de varíola dos macacos (monkeypox) no estado. Com isso, não é mais possível identificar a origem da infecção pelo vírus.

Ao todo, são 502 casos notificados e 42 atestados por exames laboratoriais. O estado tem 351 casos ainda em investigação. Até esta quinta, 109 ocorrências tinham sido descartadas. O boletim foi divulgado no início da noite pela Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE).

Por meio de nota, a secretária-executiva de Vigilância em Saúde, Patrícia Ismael, afirmou que a transmissão comunitária já era esperada. “Diversos estados do país já confirmaram a circulação sustentada e a disseminação autóctone do vírus”, destacou ela. 

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CASOS DE VARÍOLA DOS MACACOS EM PERNAMBUCO

Segundo o boletim mais recentes, os casos foram confirmados em pacientes dos seguintes municípios:

• Recife (27)
  
• Jaboatão dos Guararapes (4)
  
• Paulista (2)
  
• Olinda (2)
  
• Caruaru (2)
  
• Petrolina (1)
  
• Camaragibe (1)
  
• Surubim (1)
  
• São José do Egito (1)
  
• Condado (1)

Todos os casos confirmados no Estado estão em isolamento domiciliar e acompanhados pelas equipes de vigilância epidemiológica municipais.

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SINTOMAS E TRANSMISSÃO DA VARÍOLA DOS MACACOS

A transmissão ocorre por contato próximo com lesões, fluidos corporais, gotículas respiratórias e materiais contaminados.

A doença costuma causar os seguintes sintomas iniciais:

• febre;
  
• dor de cabeça;
  
• dores musculares;
  
• dor nas costas;
  
• gânglios (linfonodos) inchados;
  
• calafrios;
  
• exaustão
  
• erupção cutânea, geralmente começando no rosto e se espalhando para outras partes do corpo.
  

COMO SE PROTEGER DA VARÍOLA DOS MACACOS

O Ministério da Saúde emitiu as seguintes recomendações:

• Manter uso de máscaras;
  
• Afastar-se de pessoas que apresentem sintomas suspeitos como febre e lesões de pele-mucosa;
  
• Usar preservativo em todos os tipos de relações sexuais (oral, vaginal, anal);
  
• Observar se o parceiro ou parceira sexual apresenta alguma lesão na área genital e, caso presente, não ter contato;
  
• Procurar assistência médica, caso apresente algum sintoma suspeito.
  

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