A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro entregou, nesta sexta-feira (25), os extratos bancários ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Segundo informações da Agência Brasil, a entrega foi feita de maneira espontânea uma semana após o ministro Alexandre de Moraes determinar a quebra do sigilo bancário de Bolsonaro.
A quebra do sigilo foi autorizada por causa das investigações do funcionamento de uma suposta organização criminosa para desviar e vender presentes recebidos por Bolsonaro de autoridades estrangeiras na época em que exerceu o cargo de presidente do país.
Os advogados declararam que Bolsonaro está à disposição da Justiça para prestar esclarecimentos.
De acordo com as investigações, os desvios teriam começado em 2022 e terminaram no começo de 2023.
O ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid, e o pai dele, o general de Exército, Mauro Lourena Cid, estão entre os envolvidos.
O Tribunal de Contas da União (TCU) estabelece que os presentes de governos estrangeiros deveriam ser incorporados ao Gabinete Adjunto de Documentação Histórica (GADH), um setor responsável pela guarda dos presentes.
*Com informações da Agência Brasil