Marielle Franco

Caso Marielle: Bolsonaro fala após Domingos Brazão ser indicado como mandante: "alívio"

Bolsonaro fala após apontamento por veículo de que Domingos Brazão seria o mandante do assassinato de Marielle Franco. O ex-presidente indicou alívio por proximidade do fim do caso

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Cynara Maíra

Publicado em 24/01/2024 às 8:07
Bolsonaro fala após apontamento por veículo de que Domingos Brazão seria o mandante do assassinato de Marielle Franco. O ex-presidente indicou alívio por proximidade do fim do caso - REPRODUÇÃO

Após uma reportagem do The Intercept Brasil afirmar que Ronnie Lessa indicar o nome de Domingos Brazão como como o responsável pelo assassinato da vereadora Marielle Franco, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) se manifestou, indicando alívio pela revelação. 

Embora o veículo tenha apresentado essas informações sobre a delação, a Polícia Federal contesta o contexto apresentado na matéria, assegurando que "até o momento, houve apenas uma delação na investigação, devidamente homologada pelo Poder Judiciário." Brazão nega veementemente as acusações, argumentando que as razões para o homicídio, conforme relatado pelo Intercept, são "inverossímeis".

BOLSONARO DECLARA ALÍVIO COM APONTAMENTO DE DOMINGOS BRAZÃO SOBRE CASO MARIELLE FRANCO

Em fala para coluna de Paulo Cappelli, no Metrópoles, Bolsonaro abordou o tema, expressando sua sensação de alívio à medida que o desfecho do caso do assassinato de Marielle Franco se aproxima. O ex-presidente indicou que a divulgação dos fatos encerra as especulações sobre seu suposto envolvimento no crime.

Bolsonaro declarou: "Essa delação coloca um ponto final nessa história [de ser associado ao crime contra Marielle]. Em 2019, tentaram me associar ao caso e apontar como mandante do crime. Até teve aquele episódio do porteiro tentando me relacionar [Ronnie Lessa e Bolsonaro moravam no mesmo condomínio no Rio de Janeiro]".

Dado o histórico político de Domingos Brazão, que compunha o MDB anteriormente, e sua família, Bolsonaro também abordou as insinuações nas redes sociais sobre seu vínculo ou o da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) com o suposto mandante.

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Tal questão tem relação com Domingos Brazão ter apoiado a  reeleição de Dilma em 2014, quando estava no Centrão pelo partido do MDB. Por outro lado, em 2022, o irmão de Domingos, ex-deputado federal Chiquinho Brazão (União Brasil), fez campanha para Bolsonaro em sua disputa contra Lula (PT).

Bolsonaro criticou as especulações sobre apoios políticos a Domingos Brazão vindas de seu lado. Apesar de ter defendido a questão do apoio de Dilma, Jair afirmou que se Domingos tivesse apoiado explicitamente a ele, a situação "seria um estardalhaço."

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