PARALISAÇÃO

Greve de professores em universidades federais é confirmada a partir de segunda-feira (15)

17 instituições federais irão aderir a greve nesta segunda (15).

Cadastrado por

Pedro Lima

Publicado em 14/04/2024 às 14:09
As informações sobre a Lista de Espera podem ser conferidas no site do Sisu UFPE 2024 - Reprodução/UFPE

Professores de universidades, centros de educação tecnológica e institutos federais de todo o País aderiram à greve a partir de segunda-feira (15), com a exigência de reajuste salarial de 22%, a ser dividido em três parcelas iguais de 7,06%. A categoria pede a primeira ainda para esse ano e as outras para 2025 e 2026.

A Andes-SN (Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior) alega que, além da recomposição salarial, é reivindicado investimento público nas instituições federais de educação, diante do neglicenciamento do governo passado, de Jair Bolsonaro (PL).

"Necessitamos de uma reorganização da carreira dos professores e de se ter um grande revogaço de medidas restritivas de direitos, de caráter regressivo, implementados nos últimos anos, de natureza previdenciária, que tiraram direitos e afetaram diretamente a aposentadoria, medidas que inibem o exercício do direito de greve, entre outras tantas", afirmou Gustavo Serafim, presidente da Andes.

Segundo o sindicato, três instituições ligadas à entidade já estão com as atividades paralisadas. Outras 17 entrarão em greve, na segunda. Cinco anunciaram indicativos de greve, onde há previsão de paralisação. Além disso, oito estão em estado de greve - alerta de quem pode entrar em greve.

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O que diz o MEC?

Segundo o Ministério da Educação, em nota, as equipes da pasta estão participando da mesa nacional de negociação.

"O MEC vem enviando todos os esforços para buscar alternativas de valorização dos servidores da educação, atento ao diálogo franco e respeitoso com as categorias. No ano passado, o governo federal promoveu reajuste de 9% para todos os servidores", diz o texto.

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