Greve de ônibus

São Paulo: Greve de ônibus marcada para quarta-feira

Em assembleia, sindicato aprova greve dos motoristas de ônibus de São Paulo para quarta, prometendo impacto significativo na mobilidade urbana

Publicado em 30/06/2024 às 8:11 | Atualizado em 30/06/2024 às 9:27
Notícia

Em meio a um impasse nas negociações salariais e de benefícios, o Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano de São Paulo aprovou, em assembleia realizada nesta sexta-feira (28), uma greve geral na capital paulista a partir da próxima quarta-feira, dia 3 de julho.

Os sindicalistas aprovaram a paralisação por unanimidade em assembleia reuniu cerca de cinco mil trabalhadores presencialmente, fora outras dez mil que acompanhavam a transmissão online.

Qual o motivo da paralisação?

A greve começará à meia-noite de quarta-feira e deverá atingir todas as garagens e terminais do sistema local.

Segundo o sindicato, este é o último recurso após meses de tentativas frustradas de diálogo com as empresas de ônibus e a Prefeitura de São Paulo.

  • As principais reivindicações da categoria incluem jornada de 6h30 e mais 30 minutos de almoço remunerados.
  • Isso porque o presidente do sindicato, Edivaldo Santiago, contou que atualmente a jornada é de oito horas e que os trabalhadores precisam pagar as pausas para refeições, inclusive com hora extra.

Com a paralisação, estima-se que a cidade será grandemente impactada, o que deve gerar longas filas, atrasos e superlotação nos veículos.

Além disso, outros serviços essenciais, como a coleta de lixo e o transporte escolar, também podem ser afetados.

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Caso haja uma proposta patronal, a categoria planeja se reunir novamente para discutir o assunto. Segundo eles, as negociações com o setor estão em andamento desde março, porém têm sido desafiadoras.

Santiago, em entrevista à TV Bandeirantes, afirmou que ainda "não há acordo e que a reunião realizada na quinta-feira (27) não contribuiu para o avanço das negociações".

De acordo com o UOL, a Prefeitura de São Paulo, em conjunto com a SPTrans, solicitou à Justiça do Trabalho uma medida cautelar.

  • A proposta é manter a operação dos ônibus em 100% durante os horários de pico e 80% nos demais horários. Eles aguardam a resposta.

Além disso, o órgão também determinou uma audiência de conciliação entre o sindicato dos motoristas e o sindicato patronal, marcada para a próxima terça-feira (2), conforme informado pela prefeitura.

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