Os governadores dos nove estados do Nordeste divulgaram uma carta após conferência realizada na tarde desta quarta-feira (25) pedindo providências ao Governo Federal com relação à economia do País e reforçando que continuarão a tomar medidas preventivas à disseminação do coronavírus.
No texto, os gestores dos estados nordestinos reconhecem que o momento é "gravíssimo" e é preciso de muito trabalho, bom senso e equilíbrio para lidar com ele. Os governadores reforçam que continuarão a adotar medidas "baseadas no que afirma a ciência, seguindo orientação de profissionais de saúde".
Os governadores afirmam que a decisão prioritária é a de cuidar da vida das pessoas, sem esquecer de administrar a economia dos estados e que acirramento político apenas prejudicará a gestão da crise.
Os nove gestores estaduais pedem ao Governo Federal uma ação urgente voltada aos trabalhadores informais e autônomos. Além disto, solicitam a necessidade de uma coordenação e cooperação nacional para proteger empregos e "a sobrevivência dos mais pobres".
A carta diz ainda que eles ficaram frustrados com o "posicionamento agressivo da Presidência da República, que deveria exercer o seu papel de liderança e coalização em nome do Brasil".
Assinam a carta Rui Costa (Bahia), Renan Filho (Alagoas), Camilo Santana (Ceará), Flávio Dino (Maranhão), João Azevedo (Paraíba), Paulo Câmara (Pernambuco), Wellington Dias (Piauí), Fátima Bezerra (Rio Grande do Norte) e Belivaldo Chagas (Sergipe).
"CARTA DOS GOVERNADORES DO NORDESTE
25 de março de 2020
Em conferência realizada na tarde desta quarta-feira, 25 de março de 2020, nós governadores do Nordeste pactuamos:
1 – O momento vivido pelo Brasil é gravíssimo. O Coronavírus é um adversário a ser vencido com muito trabalho, bom senso e equilibro;
2 – Vamos continuar adotando medidas baseadas no que afirma a ciência seguindo orientação de profissionais de saúde, capacitados para lidar com a realidade atual;
3 – Vamos manter as medidas preventivas gradualmente revistas de acordo com os registros informados pelos órgãos oficiais de saúde de cada região;
4 – É um momento de guerra contra uma doença altamente contagiosa e com milhares de vítimas fatais. A decisão prioritária e a de cuidar da vida das pessoas, não esquecendo da responsabilidade de administrar a economia dos estados. É um momento de união, de se esquecer diferenças políticas e partidárias. Acirramentos só farão prejudicar a gestão da crise;
5 – Entendemos que cabe ao Governo Federal ação urgente voltada aos trabalhadores informais e autônomos. Agressões e brigas não salvarão o País. O Brasil precisa de responsabilidade e serenidade para encontrar soluções equilibradas;
6 – Ao mesmo tempo, solicitamos a necessidade urgente de uma coordenação e cooperação nacional para proteger empregos e a sobrevivência dos mais pobres;
7 - Ficamos frustrados com o posicionamento agressivo da Presidência da República, que deveria exercer o seu papel de liderança e coalizão em nome do Brasil".
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