O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou durante reunião com empresários, nessa terça-feira (19), que o auxílio emergencial poderia ser prorrogado por um ou dois meses, caso o valor fosse reduzido para R$ 200.
Inicialmente, o benefício estava programado para ser pago em três parcelas de R$ 600 (R$ 1,2 mil para mães solteiras) durante a pandemia do novo coronavírus, para socorrer trabalhadores informais, autônomos, microempreendedores individuais (MEIs) e pessoas de baixa renda (inscritas no CadÚnico e Bolsa Família).
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"Se voltar para R$ 200, quem sabe não dá para estender um mês ou dois? R$ 600 não dá. É possível que aconteça uma extensão. Mas será que temos dinheiro para uma extensão a R$ 600? Acho que não", declarou.
O ministro afirmou que o benefício não poderia ser maior que R$ 200 porque é este valor que os beneficiários do Bolsa Família recebem, e eles são, em sua avaliação, mais carentes que os trabalhadores informais.
Guedes ainda acredita que a prorrogação do auxílio por vários meses faria com que as pessoas não trabalhassem e isto prejudicaria a economia: "Tem um equilíbrio delicado que a gente tem que seguir".
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De acordo com balanço da Caixa Econômica Federal, mais de 52 milhões de pessoas já receberam o benefício. A segunda parcela começou a ser liberada nesta quarta (20) para os inscritos no CadÚnico e no aplicativo/site do auxílio. Ao mesmo tempo, 8,3 milhões de pessoas aprovadas recentemente recebem a primeira parcela, de acordo com outro calendário.
Quando a ideia do auxílio emergencial surgiu, a equipe econômica liderada por Paulo Guedes defendia que o valor fosse de R$ 200. O valor final de R$ 600 (R$ 1,2 mil para mães solteiras) foi proposto pelo Congresso.
Algumas pessoas continuam à espera da análise da solicitação para receber o auxílio emergencial. O questionamento do motivo da demora tem sido recebido de forma recorrente pela Caixa Econômica Federal (CEF). De acordo com a Caixa, o banco disponibiliza o aplicativo e o site para cadastramento e acompanhamento das solicitações do auxílio.
A partir do momento em que o solicitante registra os dados, as informações coletadas são enviadas à Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência (Dataprev) para avaliação dos requisitos. Entenda como funciona o processo de análise.
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