A Polícia Militar terá um "efetivo muito maior" para fiscalizar o cumprimento da quarentena mais rígida em Caruaru e Bezerros, no Agreste de Pernambuco. De acordo com o secretário estadual de Saúde, André Longo, o governador Paulo Câmara liberou recursos extraordinários para ampliar o efetivo, através da jornada extra de policiais.
A fiscalização para garantir o cumprimento do decreto estadual será realizada com viaturas e paradas nos municípios. O governo também irá contar com o apoio dos órgãos de segurança dos municípios. Inicialmente, as abordagens serão educativas, mas respostas ostensivas não estão descartadas para o caso de insistência no descumprimento.
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André Longo pede que a população tenha responsabilidade, para que o retorno das atividades econômicas ocorra mais rápido, no mês de julho. Pela manhã, o secretário esteve no Hospital Mestre Vitalino (HMV), em Caruaru, e no Hospital de Campanha, que ficam no mesmo local.
De acordo com o secretário, há 56 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) em funcionamento, e 55 pacientes internados. Há ainda mais 16 pacientes internados no Hospital de Campanha, nos 20 leitos abertos inicialmente, de acordo com a demanda.
Com a decretação por parte do governo estadual de uma quarentena mais rígida nos dois municípios, Longo afirmou que a preocupação maior é conter o surgimento de novos casos graves na região. Na última semana epidemiológica, os dois municípios tiveram 71% dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) da região.
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"Quando pegamos as avaliações dos hospitais de campanha do Recife, Caruaru é destaque com o segundo lugar no número de munícipes internados em leitos de UTI na capital", destacou. André Longo revelou ainda que na semana passada, Caruaru sozinha (com cerca de 360 mil habitantes) gerou mais doentes graves - 20% - do que todo o Sertão pernambucano (1,8 milhão de habitantes).
De acordo com o secretário, apesar de haver mais de 150 leitos de UTI vazios na Região Metropolitana do Recife, isto não significa que os pacientes se recuperariam. "Ter leito é importante, mas é fundamental que se tenham medidas de prevenção, para evitar o surgimento de doentes graves. O foco não é colocar doente na UTI, é evitar que precise colocar doentes na UTI", justificou.
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