Por mais uma semana, a feira de Santa Cruz do Capibaribe, no Agreste de Pernambuco, atraiu comerciantes e compradores de várias cidades da região, nesta segunda-feira (27). Mesmo sem liberação oficial, há comercialização irregular em locais próximos à PE-160, no entorno do Moda Center Santa Cruz. Os produtos ficam expostos nas malas dos veículos e em estruturas improvisadas pelos feirantes.
Por volta das 8h desta segunda, a Avenida Prefeito Teofanes Ferraz, que dá acesso ao Moda Center, estava congestionada. Os veículos eram de Taquaritinga do Norte, também no Agreste pernambucano, Patos (PB), e outros locais do Nordeste.
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O trajeto da entrada da cidade até o Moda Center tem cerca de três quilômetros, e pode ser percorrido dentro de 10 minutos. Porém, com o trânsito, o tempo médio era de 1h para acessar o centro de compras.
O Moda Center continua fechado e boa parte das pessoas foi buscar as mercadorias já comercializadas no sistema drive-thru, esquema autorizado pelas autoridades sanitárias. Porém, também há comercialização irregular no entorno do centro de compras.
As feiras do Polo de Confecções estão fechadas desde março e só devem receber autorização para funcionar na sétima etapa do Plano de Convivência com a Covid-19 do Governo de Pernambuco. A Região Agreste atualmente opera na quarta etapa, enquanto a Região Metropolitana do Recife (RMR), a Zona da Mata e parte do Agreste Setentrional estão na sexta etapa.
Na última sexta-feira, representantes do polo têxtil cobraram a antecipação da reabertura, em audiência com o secretário de Desenvolvimento do Estado, Bruno Schwambach. Apesar disto, não houve novidades do plano. Na ocasião, o secretário afirmou que as avaliações são semanais e regionalizadas, considerando a curva de contaminação, os números de infectados, disponibilidade de leitos, entre outros.
"O polo [de confecções] é um caso único no mundo. Não é somente um equipamento, envolve atividades diferenciadas com uma grande quantidade de trabalhadores. Ele mobiliza indústria, comércio, logística e serviços de alimentação, hospedagem e transporte. Nossa intenção é abrir o máximo possível da economia, mas precisamos ter condições sanitárias e metodologia. Não podemos liberar atividades com base em 'achismo', sem que os dados da saúde nos deem conforto para avançar", declarou.
A Prefeitura de Santa Cruz do Capibaribe informou que um plano de retomada da feira já foi montado, em parceria com as prefeituras de Caruaru e Toritama, mas que depende da resposta do governo estadual para ser colocado em prática.
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