Um vídeo registrou o momento em que uma caminhonete bateu de forma frontal em um grupo de motociclistas, deixando três deles mortos e outros cinco feridos na PE-96, em Água Preta, na Zona da Mata Sul de Pernambuco, na manhã de domingo (23). O suspeito é o vereador da cidade de Brejo da Madre de Deus, no Agreste, Pedro Marconi de Souza Barros (PTC).
O grupo de motociclistas chama-se Esquadrão do Asfalto, e é formado por condutores de Recife e Maceió. Eles costumam sair em comboio fazendo passeios em estados da região. Nesse domingo, cerca de 30 deles seguiam para Maragogi, em Alagoas, para participar de uma ação solidária, quando foram surpreendidos pela caminhonete, que vinha no sentido contrário.
A pessoa que estava gravando o vídeo faz parte do grupo e mostrava os colegas trafegando normalmente pela pista, fazendo poses para a câmera, quando o acidente aconteceu. "Meu pai do céu, o que foi isso, hein?", diz ele, ao perceber a colisão. Em seguida, os motociclistas param para socorrer os amigos, e avisam sobre o acidente aos que já estavam mais na frente.
Três deles morreram no local e outros cinco ficaram gravemente feridos. Eles foram socorridos pelo Corpo de Bombeiros e pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) para os hospitais de Barreiros e Palmares.
O vereador foi levado para a Delegacia de Palmares. Ele passou pelo teste do bafômetro e o resultado foi normal, ou seja, ele não tinha ingerido bebida alcoólica. À polícia, ele disse que teve "um apagão". O parlamentar foi autuado por lesão corporal e homicídio culposo e passará por audiência de custódia ainda nesta segunda-feira (24).
De acordo com a delegada de plantão, Juliana Bernart, o condutor foi ouvido e passou por exames. "O que foi apurado até agora é que o motorista vinha em alta velocidade praticando algumas manobras perigosas. Após uma curva ele se chocou de frente com esse comboio de 30 motociclistas", explicou.
O vereador Pedro Marconi de Souza Barros, teve a liberdade provisória concedida na tarde dessa segunda-feira (24), segundo informou o Tribunal de Justiça de Pernambuco. A decisão considera que “o autuado deverá responder ao processo em liberdade, ante a ausência dos requisitos da prisão preventiva, por se tratar de delitos culposos".
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