Uma troca de mensagens entre Monique Medeiros, mãe do menino Henry Borel, e Thayná de Oliveira Ferreira, babá da criança, narra em tempo real a suposta sessão de tortura praticada pelo padrasto, o vereador Dr. Jairinho (Solidariedade). Ele e mãe do menino foram presos pela morte da criança nesta quinta-feira (7).
As mensagens registradas em um dos aparelhos periciados pelos investigadores mostra que a babá de Henry havia relatado as agressões à patroa, que mentiu em depoimento, assim como a babá, que teria sido pressionada a mentir às autoridades.
A troca de mensagens descreve a sessão de tortura cometida por Dr. Jairinho contra o enteado de quatro anos no dia 12 de fevereiro, cerca de um mês antes da criança ser encontrada morta no apartamento do casal na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio.
Em um dos trechos, a babá conta que Henry e Dr. Jairinho ficaram trancados por alguns minutos em um dos quartos com o som da TV alto. Depois, a criança mostrou hematomas, contou que levou banda (rasteira) e chutes e reclamou de dores no joelho e na cabeça.
Os investigadores consideram as informações "absolutamente contundentes". Os prints dos diálogos de WhatsApp haviam sido apagados da galeria do telefone de Monique, mas a polícia conseguiu recuperar o conteúdo da conversa graças a um software israelense
“Nós encontramos no celular da mãe prints de conversa que foram uma prova extremamente relevante, já que são do dia 12 de fevereiro e o que nos chamou a atenção e que era uma conversa entre a mãe e a babá que revelava uma rotina de violência que o Henry sofria”, disse o delegado em entrevista coletiva.
Segundo o delegado, o acesso às mensagens foi fundamental para a prisão de Monique e Dr. Jairinho nesta manhã. Eles serão indiciados por homicídio qualificado. Laudo da perícia técnica aponta que a causa do óbito de Henry Borel foi lesão hepática. “Houve lesões na cabeça e pulmão”, disse Danilo Marques, diretor da Perícia Técnica.
A delegada Ana Carolina Medeiros, que conduziu a operação desta manhã, disse que o casal tentou se desfazer dos celulares quando a polícia chegou à residência, na zona oeste do Rio. Os aparelhos, contudo, foram resgatados pelos agentes.
O vereador e Monique foram presos temporariamente suspeitos de homicídio duplamente qualificado por emprego de tortura e por incapacidade de defesa da vítima.
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