Desde o último domingo (15), quando o Talibã retomou o poder no Afeganistão, a população do país tem tentado de forma desesperada fugir do país. Diversas cenas foram registradas, como a tentativa de fuga pela única pista do aeroporto da capital, Cabul.
A situação fez com que os Estados Unidos suspendessem voos de retiradas do território afegão, diante da crise e do medo que repercutiram em todo o mundo. Ao menos cinco pessoas morreram no aeroporto de Cabul na segunda-feira (16), enquanto tentavam fugir do Afeganistão.
Uma autoridade dos EUA revelou à agência de notícias Reuters que dois homens armados foram mortos pelas forças dos EUA nas últimas 24 horas.
Na segunda-feira (16), o presidente dos EUA, Joe Biden, rejeitou as críticas e defendeu sua decisão de retirar as tropas norte-americanas do Afeganistão. "Eu mantenho totalmente minha decisão", disse Biden. "Depois de 20 anos, aprendi da maneira mais difícil que nunca era um bom momento para retirar as forças dos EUA. É por isso que ainda estamos lá", afirmou.
O presidente ainda culpou a suposta relutância do Exército afegão em lutar contra o grupo militante pela volta do Talibã ao poder. "A verdade é: isso aconteceu mais rápido do que esperávamos. Então, o que aconteceu? Os líderes políticos do Afeganistão desistiram e fugiram do país. Os militares afegãos desistiram, às vezes sem tentar lutar", acrescentou.
Em sua defesa, Joe Biden ainda emitiu um aviso aos líderes do Talibã, para que permitam a retirada dos EUA do território, ou enfrentarão uma força devastadora.
O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) se reuniu nesta segunda-feira (16) e pediu que, por meio de negociações, o novo governo no Afeganistão seja "unido, inclusivo e representativo, inclusive com a participação plena, igualitária e significativa das mulheres".
O órgão, composto por 15 membros também pediu o fim das hostilidades e abusos dos direitos humanos e para que todas as partes permitam o acesso humanitário imediato, seguro e desimpedido.
O chefe de missão do Comitê Paralímpico Afegão, Arian Sadiqi, informou na segunda-feira (16) que os dois atletas do Afeganistão convocados para os Jogos Paralímpicos não poderão comparecer ao mundial. A equipe, formada pela lutadora de taekwondo Zakia Khudadadi e pelo praticante de atletismo Hossain Rasouli, deveria voar para o Japão na segunda, mas não conseguiram voos.
“Infelizmente, devido à comoção que ocorre no momento no Afeganistão, a equipe não conseguiu partir de Cabul a tempo”, declarou. Khudadadi seria a primeira mulher a representar o Afeganistão em uma Paralimpíada. A atleta foi destaque do site da Paralimpíada na semana passada falando de suas esperanças para os Jogos.
“Fiquei empolgada após receber a notícia de que recebi um convite para competir nos Jogos. Esta é a primeira vez que uma atleta feminina representará o Afeganistão nos Jogos, e estou muito feliz”, disse na ocasião a esportista de 23 anos, de Herat.
*Com informações da Rádio Jornal
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