O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) solicitou novas perícias complementares para as investigações da morte da menina Beatriz Angélica em Petrolina, no Sertão do estado, em dezembro de 2015. Na noite da última terça-feira (11), a Polícia Civil do estado identificou o suspeito de matar a criança a facadas.
De acordo com a TV Jornal, a informação foi repassada pela promotora Ângela Cruz, coordenadora do Grupo de Atuação Conjunta Especial (Gace), que está acompanhando o caso.
Segundo ela, o Gace está analisando os 24 volumes do inquérito policial para entender as circunstâncias relacionadas ao crime, baseada em evidências científicas que permitam a realização da persecução penal e uma condenação perante o Tribunal do Júri.
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"O Ministério Público está devolvendo o inquérito à Polícia Civil para que sejam juntadas mais informações. Sabemos que a polícia fará o trabalho requisitado de forma responsável, com foco na apuração dos fatos. E ao receber o relatório final da investigação, o MPPE vai analisar o inquérito e apresentar, no tempo devido, a sua manifestação", disse ela.
Durante coletiva de imprensa realizada na manhã desta quarta-feira (12), a Secretaria de Defesa Social (SDS) revelou detalhes sobre o caso. Segundo o secretário Humberto Freire, o suspeito de matar Beatriz estava buscando dinheiro para sair de Petrolina.
De acordo com o secretário, diferente do que estava sendo noticiado nos últimos anos sobre Beatriz ter sofrido 42 facadas, na verdade, a menina teria sofrido 10. Foram registradas 42 fotografias em diferentes posições dos ferimentos. Segundo ele, esse número de fotos "é normal em laudos dessa natureza".
A polícia apontou Marcelo da Silva, de 40 anos, como o suspeito do crime. Segundo a polícia, ele teria entrado na escola da menina e teria a matado porque ela se assustou ao ser abordada.
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"Ele disse que em algum momento teve dificuldade [para entrar no local], mas conseguiu acessar a área e circulou. As próprias imagens revelam essa dinâmica, culminando a ter contatos com a vítima no momento em que, após essa breve conversa, [ele a esfaqueou] para silenciá-la após esse susto, essa ação dela", disse o secretário.
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Ainda segundo o secretário, Beatriz teria sido escolhida de forma aleatória, próximo ao local onde foi encontrada morta.
O suspeito foi identificado após análise de materiais genéticos coletados da faca, que pertencia a ele. A primeira coleta teve material incluído no banco de dados do Estado.
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