Por que a Rússia quer invadir a Ucrânia? Entenda o conflito

Presidente russo Vladimir Putin anunciou operação militar na Ucrânia
Marilia Pessoa
Marilia Pessoa
Publicado em 24/02/2022 às 7:42
Vladimir Putin anuncia uma operação militar da Rússia na Ucrânia Foto: Foto: Mikhail KLIMENTYEV / Sputnik / AFP


Após o presidente russo Vladimir Putin anunciar uma operação militar da Rússia na Ucrânia nesta quinta-feira (24), explosões e sirenes foram ouvidas em várias cidades do país.

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De acordo com a CNN Brasil, a Ucrânia divulgou que pelo menos 50 pessoas morreram. Putin disse que a Rússia não poderia “tolerar ameaças da Ucrânia” e orientou os soldados ucranianos "a largarem as armas e voltarem para casa”.

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Por causa do clima de tensão entre os dois países, muitas pessoas estão em dúvida sobre o motivo da Rússia querer invadir a Ucrânia.

Por que a Rússia quer invadir a Ucrânia?

De acordo com a Yahoo!Notícias, a Ucrânia se tornou independente em 1991, quando a União Soviética foi dissolvida. O país, então, se interessou em ingressar na Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). A organização é formada por 30 países que se ajudam política e militarmente.

A Otan foi ganhando força e a Rússia foi perdendo aos poucos o domínio na região. Em 2004 a Otan adicionou as ex-repúblicas soviéticas no Mar Báltico Estônia, Letônia e Lituânia. Após quatro anos, a organização disse que pretendia adicionar a Ucrânia.

O presidente russo, Putin, considerou isso uma ameaça existencial à Rússia e disse que a adição da Ucrânia a Otan era um "ato hostil". A partir disso, o presidente passou a afirmar que Ucrânia faz parte da Rússia.

Uma parte da população do leste da Ucrânia, que fica mais perto da Rússia, concorda com esse pensamento e a parte do oeste, que fica mais perto da Europa Central, deseja separação total.

Conflito de 2014

A tensão que ocorre atualmente entre os país é a continuação de um conflito que começou no ano de 2014, quando Moscou ocupou a Crimeia. Diversos protestos derrubaram o presidente ucraniano aliado de Moscou, Viktor Yanukovych. A Rússia invadiu e anexou a Crimeia.

Nessa região da Ucrânia está a base naval russa de Sevastopol e a Frota do Mar Negro.

Em 2015, foi assinado um cessar-fogo, mas as linhas de frentes dos países continuam posicionadas para a guerra. De acordo com o governo da Ucrânia, quase 14 mil pessoas morreram e 1,5 milhão ficaram desabrigadas.

No fim do ano passado, o presidente Vladimir Putin fez diversas exigências à Otan. A partir disso, a situação voltou a se tornar instável e a tensão entre Ucrânia e Rússia cresceu.

*Com informações da Yahoo! Notícias, CNN Brasil e Band.

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